Casa Branca critica Elon Musk por apoiar teoria de conspiração racista

A Casa Branca criticou o bilionário Elon Musk nesta sexta-feira (17/11) por promover “ódio antissemita e racista” no X (antigo Twitter). O CEO e proprietário da plataforma X publicou que concordava com […]

Twitter/Elon Musk

A Casa Branca criticou o bilionário Elon Musk nesta sexta-feira (17/11) por promover “ódio antissemita e racista” no X (antigo Twitter). O CEO e proprietário da plataforma X publicou que concordava com a acusação de que “comunidades judaicas” promoviam “ódio contra os brancos”.

“Comunidades judaicas têm promovido o tipo exato de ódio dialético contra os brancos que afirmam querer que as pessoas parem de usar contra eles”, dizia o post amplificado pela concordância de Musk, que tem a conta mais popular no X. “Você disse a verdade”, escreveu o empresário, fazendo a publicação preconceituosa viralizar.

A conta original do post tem menos de 5 mil seguidores, mas a interação de Musk fez o texto ser visto mais de 1 milhão de vezes.

A tese com a qual Musk disse concordar foi criada por grupos supremacistas brancos envolvidos em atividades radicais.

 

Crítica da Casa Branca

Diante do envolvimento de Musk na divulgação da mensagem, o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, disse que era “inaceitável repetir a mentira hedionda por trás do ato mais fatal de antissemitismo da história americana em qualquer momento”.

Bates se referiu ao assassinato em massa na Sinagoga Tree of Life em Pittsburgh em 2018, no qual 11 pessoas foram mortas a tiros por um homem armado, que expressou crença na mesma teoria da conspiração antissemita do “genocídio branco”.

“Condenamos esta promoção abominável do ódio antissemita e racista nos termos mais fortes, que vai contra os nossos valores fundamentais como americanos”, continou Bates.

“Todos temos a responsabilidade de unir as pessoas contra o ódio e a obrigação de nos manifestarmos contra qualquer pessoa que ataque a dignidade dos seus concidadãos americanos e comprometa a segurança das nossas comunidades”, concluiu.