Juliette e Duda Beat foram envolvidas numa denúncia de plágio de “AmarElo”, um dos principais sucessos do rapper Emicida com participações especiais de Majur e Pabllo Vittar. A polêmica acontece por causa de novo trabalhos das cantoras, “Magia Amarelo”, lançado na madrugada desta quarta-feira (18/10).
Segundo o diretor, produtor e compositor Evandro Fióti, irmão de Emicida, as obras musicais apresentam semelhanças nítidas entre si, principalmente na letra das artistas que diz: “Família, amigos/mais cores pra nós/sorte de quem prova essa magia/a cor da vida é ‘amar elos’ reais”.
“Sabe apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso jurídico vai trabalhar!”, escreveu no Twitter/X.
“Estou indignado. Vou explicar esse contexto dessa apropriação, plágio e mais uma vez falta ética nesse mercado vindo em sua maioria (mas não somente) de pessoas brancas. E reafirmo essa crítica é coerente e vai no lugar certo. Não quero hate em cima da Juliette ou Duda”, escreveu Fióti em outro post.
Diante da polêmica, a equipe de Juliette emitiu um comunicado em que tenta afastá-la da crise. “Informamos que a música ‘Magia Amarela’ faz parte de uma campanha publicitária e que Juliette foi contratada como uma das intérpretes para este trabalho audiovisual. A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis pela criação e produção da campanha para mais esclarecimentos”, diz a nota oficial publicada nas redes da vencedora do BBB 21.
O detalhe é que até então Juliette não tinha comunicado que a música era parte de uma campanha. Ela fez toda a divulgação do lançamento como uma música oficial de sua carreira, sem fazer qualquer menção à publicidade.
Para piorar a situação, a mesma marca tinha negociado antes usar “AmarElo”, de Emicida, mas não chegaram a acordo.
“Essa marca negociou com a gente, só que a gente não chegou num acordo tanto por cronograma, quanto por prazo, quanto por questões financeiras, porque a verba que eles tinham não justificava a entrega que a gente tinha que fazer”, explicou Fióti, que não citou nomes, mas depois compartilhou novas publicações que citavam a Bauducco.
Sabre apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética?
Então, esse mercado tem bem pouco.
Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso juridico vai trabalhar! https://t.co/0j4hYOTTrJ— Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023
Estou indignado. Vou explicar esse contexto dessa apropriação, plágio e mais uma vez falta ética nesse mercado vindo em sua maioria (mas não somente), de pessoas brancas. E reafirmo essa critica é coerente e vai no lugar certo, ñ quero hate em cima da Juliette ou Duda.
— Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023
O que mais escancara a gravidade do plágio é copiar em absolutamente tudo da obra do Emicida. Não é só a fonte ou os vitrais, é tudo.
Apesar do rap (e o Emicida) alcançar grandes patamares, a indústria ainda tira o gênero pra nada. Faz apropriação descarada, sem medo. https://t.co/dOryJG4kfI
— Felipe Mascari (@felipemascari) October 18, 2023
Aquele parabéns pela “Originalidade” e “Diversidade” se isso ñ é o pacto, o que seria?
Esse mercado não surpreende a gente em nada. https://t.co/QFl6LTTSwQ pic.twitter.com/T9atyjbTyE— Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023