Bruno Mars conseguiu deixar Israel na tarde de sábado (7/10) após cancelar um show que faria à noite no país atingido pelos ataques do grupo extremista Hamas. Mas na pressa, o cantor e sua equipe, composta por cerca de 60 pessoas, deixaram os equipamentos musicais da turnê para trás antes de embarcar para Atenas, na Grécia.
A Billboard informou que Mars também teve que cancelar a apresentação final da turnê, em Doha, no Catar. Essa era a primeira tour do cantor em Israel, e ele chegou a se apresentar na quarta (4/10) no Yarson Park, em Tel Aviv, quando cantou uma música em hebraico em homenagem à festa judaica de Sucot.
Bruno Mars estava prestes a entrar na lista de artistas que fizeram dois shows no local israelense com ingressos esgotados, assim como Madonna e Michael Jackson, mas foi impedido pelos ataques do grupo extremista Hamas.
Guerra no Oriente Médio
O cenário em Israel é de tensão elevada desde a manhã de sábado (7/10), quando o Hamas lançou 5 mil foguetes contra o país e invadiu o território israelense pela Faixa de Gaza, fazendo reféns e incendiando residências. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo em vídeo: “O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”.
Nesta quarta-feira (11/10), Israel afirmou ter conseguido destruir um sistema de defesa para detecção de aeronaves desenvolvido pelo Hamas. Este é o quinto dia de conflito na região, que já deixou mais de 2 mil mortos entre israelenses e palestinos.
Os ataques do Hamas ocorrem no aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito que resultou em mais de 10 mil mortes e durou 20 dias. A situação atual traz à memória o impacto duradouro desse evento histórico na região.