A cantora e influenciadora digital Juliette Freire voltou a ser alvo de controvérsia com a recente acusação de plágio envolvendo a faixa “Magia Amarela”, lançada em parceria com Duda Beat na madrugada desta quarta-feira (18/10). Não foi a primeira vez que a vencedora do “BBB 21” se encontra em meio a debates sobre originalidade em sua carreira musical que, desde a estreia, tem sido marcada por questionamentos e comparações.
Capa de disco
As acusações vem desde a repercussão em torno da capa de seu primeiro EP em setembro de 2021, que, segundo internautas, tinha as mesmas referências estéticas de um lançamento de Pabllo Vittar, o single “Indestrutível”. Na ocasião, fãs de Juliette saíram em defesa da artista dizendo que as mesmas referências também podiam ser vistas em obras de outros artistas como Pink Floyd e Demi Lovato. Em resposta, a equipe de Juliette manifestou gratidão aos artistas referenciados e optou por modificar a arte original para “evitar mais polêmicas”.
Títulos de músicas
Depois disso, a banda Boogarins suscitou dúvidas sobre possíveis semelhanças nos títulos de suas músicas e as gravações da paraibana, como nas músicas “Doce”, “Sei Lá” e “Sei Lá”. Um fã chegou a expressar descontentamento nas redes sociais, aguardando um posicionamento oficial da equipe de Juliette, que se limitou a ressaltar o carinho e respeito pela música brasileira presente no EP.
Estética de clipe
As acusações se aprofundaram com Manu Gavassi apontando similaridades de referências no clipe da música “Quase Não Namoro” com seu projeto “Gracinha”. Manu declarou ter ficado “extremamente triste” com a equipe de Juliette, mas não responsabilizou a cantora diretamente.
O debate ainda incluiu a música “Un Ratito”, uma colaboração entre Juliette, Alok e Luis Fonsi, levando à remoção do single do YouTube após acusações de violação de direitos autorais feitas pelo duo Sevenn. O problema dos americanos, entretanto, era com Alok.
Acusação formal
As coincidências sempre foram tratadas justamente como coincidências, mas o acúmulo atingiu o ápice com a polêmica envolvendo a faixa “Magia Amarela”, lançada em parceria com Duda Beat, ser comparada ao projeto musical “AmarElo” de Emicida. Evandro Fióti, irmão e parceiro de Emicida, endossou as acusações, revelando que a faixa de Juliette e Duda foi lançada para uma campanha publicitária de um produto que os tinha procurado antes. Ele afirmou que tomaria medidas judiciais contra os responsáveis, isentando Juliette e Duda Beat.
A equipe de Juliette confirmou na manhã desta quarta-feira (18/10) que a música integra uma campanha e que estão em contato com os responsáveis pela criação e produção da mesma para mais esclarecimentos. Entretanto, o estrago foi feito.
o EP também prestava uma homenagem ao querido Boogarins, trazendo exatamente o nome de 3 músicas deles.
mas claro, uma grande coincidência. pic.twitter.com/x345HVAO61
— matheus (@matheusdevdd) October 18, 2023
Agora o mais recente e também + polêmico envolve o projeto premiado do Emicida, do conceito estético à letra, fazendo a separação "amar é o elo".
e pior: o da Ju faz parte de uma campanha da Bauducco, que antes teria mandado proposta p/ o Emicida, mas sem fechar por motivos de $ pic.twitter.com/x8bDZZx5x1
— matheus (@matheusdevdd) October 18, 2023