Mingau abre os olhos pela primeira vez desde que foi baleado

Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, abriu os olhos pela primeira vez desde que foi baleado na cabeça em 2 de setembro. Ele segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do […]

Instagram/Mingau

Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, abriu os olhos pela primeira vez desde que foi baleado na cabeça em 2 de setembro. Ele segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo.

O artista teve seu estado atualizado por um novo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (20/9). “O Hospital São Luiz do Itaim, da Rede D’Or, informa que o paciente Rinaldo Amaral (Mingau) segue internado em Unidade de Terapia Intensiva, tendo apresentado nesta quarta-feira um despertar com abertura dos olhos”, diz o comunicado.

O texto da assessoria da unidade de saúde ainda acrescenta: “O paciente está sem sedação e em processo de ‘desmame’ da ventilação mecânica. O quadro é considerado estável”.

O baixista do Ultraje a Rigor foi atingido por uma bala do lado esquerdo da cabeça, área responsável por funções motoras, como linguagem e visão. O projétil atravessou o cérebro e saiu do corpo dele.

 

Crime e consequências

A tentativa de assassinato aconteceu na madrugada de 3 de agosto em Paraty, no Rio de Janeiro, onde Mingau tem um posada. Segundo o delegado à frente do caso, a região da Ilha das Cobras, em que aconteceu o crime, é dominada pelo tráfico e o local em que houve o disparo é conhecido por seu um ponto de compra e venda de drogas. Segundo depoimento do amigo de Mingau que estava com ele na hora em que foi baleado, os dois foram à praça do Ovo, no bairro, para fazerem um lanche.

Seu estado de saúde ainda é considerado grave, com incertezas sobre possíveis sequelas.

Desde que foi baleado, Mingau foi submetido a três intervenções cirúrgicas. A primeira operação ocorreu devido à suspeita da bala ainda estar alojada no crânio, o que posteriormente foi descartado pelos médicos. Depois, o baixista passou por um procedimento chamado “craniectomia descompressiva”, que durou aproximadamente duas horas e meia, para controlar a pressão craniana. Por fim, precisou fazer uma traqueostomia para ajudar em sua respiração.