Leo Lins vira réu por “promover ódio” e tem conta bloqueada

O humorista Leo Lins tornou-se réu em uma ação judicial com acusações de “promover ódio e enredos discriminatórios, injuriosos e humilhantes, notadamente contra negros, pessoas com deficiência e nordestinos”. Além disso, a […]

Instagram/Leo Lins

O humorista Leo Lins tornou-se réu em uma ação judicial com acusações de “promover ódio e enredos discriminatórios, injuriosos e humilhantes, notadamente contra negros, pessoas com deficiência e nordestinos”. Além disso, a Justiça bloqueou R$ 300 mil de suas contas bancárias para pagar possíveis indenizações e suspendeu seus canais no YouTube e no TikTok por 90 dias.

 

Detalhes da acusação

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se pronunciou sobre o caso, afirmando que os “delitos de ódio praticados pelo humorista tornaram-se alvos de uma força-tarefa do MP-SP por intermédio do CyberGaeco e da Promotoria de Direitos Humanos”. A investigação aponta que Lins desafiava autoridades em seus shows e redes sociais.

Segundo nota oficial, “a Justiça manteve as demais condições já estabelecidas em maio de 2023, quando acatou pedido do Ministério Público proibindo o homem de promover novos ataques a minorias”. A decisão foi reforçada porque a defesa de Lins recorreu das medidas, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu o recurso. Em caso de futuras infrações, multas adicionais podem ser aplicadas.

 

Histórico de polêmicas

Leo Lins não é estranho a controvérsias. No ano passado, foi condenado a pagar duas indenizações por piadas consideradas ofensivas: sobre DJ Ivis, acusado de agressão pela ex-mulher, e de teor transfóbico, que resultaram em indenização de R$ 15 mil à cabeleireira Whitney Martins de Oliveira.

O humorista ainda não se manifestou sobre as recentes acusações.

A ação corre em segredo de Justiça, com informações restritas às partes envolvidas.