Margot Robbie, a estrela e produtora por trás do maior sucesso do verão, está sendo ricamente recompensada por seu papel fundamental em levar “Barbie” às telonas. Segundo a revista americana Variety, Robbie deve receber aproximadamente US$ 50 milhões em salário e bônus de bilheteria.
Dirigido e coescrito por Greta Gerwig, “Barbie” alcançou um sucesso impressionante, arrecadando US$ 526,3 milhões na bilheteria doméstica desde sua estreia há um mês, além de US$ 657,6 milhões na bilheteria internacional. Isso totaliza US$ 1,18 bilhão globalmente, e esse número deve continuar a subir, porque “Barbie” ainda lidera as bilheterias em todo o mundo.
O filme já é o segundo lançamento de maior bilheteria na história da Warner Bros., atrás apenas de “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”. Também é o filme de maior bilheteria já dirigido por uma mulher, superando os detentores do recorde anterior: “Frozen II” nos EUA e “Capitã Marvel” na soma da bilheteria mundial.
A empresa da atriz
Além de dar vida ao popular brinquedo infantil, Robbie produziu o filme por meio de sua produtora, LuckyChap Entertainment, que fundou em 2014 com seu agora marido, Tom Ackerley, e os amigos Josey McNamara e Sophia Kerr. O objetivo da empresa era contar histórias de mulheres na tela e apoiar criadoras nos bastidores. Seu portfólio de projetos inclui o filme indicado ao Oscar “Bela Vingança”, a sequência de super-heróis “Aves de Rapina” e a série da Netflix “Maid”.
A empresa tem vários outros projetos encaminhados, incluindo “Saltburn”, novo filme de Emerald Fennell (a diretora de “Bela Vingança”), a adaptação dos quadrinhos de “Tank Girl”, o suspense “Borderline” com Samara Weaving e um novo longa da franquia “Onze Homens e um Destino” estrelado por Robbie.
A atriz, por sua vez, ganhou destaque ao coestrelar “O Lobo de Wall Street” (2013) com Leonardo DiCaprio, foi indicada a dois prêmios da Academia por suas atuações em “Eu, Tonya” (2017) e “O Escândalo” (2019), e obteve sucessos comerciais com “Esquadrão Suicida” (2016), a sequência (de 2021) e “Era uma Vez em… Hollywood” (2019). No entanto, nenhum desses filmes chegou perto de alcançar as alturas de bilheteria de “Barbie”, que está se configurando como um dos maiores blockbusters da história do cinema.