Juliana Baroni rebate fala de Marlene Mattos sobre paquitas: “Tenho uma carreira sólida”

A atriz Juliana Baroni, conhecida como a paquita Catuxa Jujuba, rebateu uma fala polêmica de Marlene Mattos em “Xuxa – O Documentário”. Segundo a atriz de 45 anos, a trajetória das assistentes […]

Instagram/Juliana Baroni

A atriz Juliana Baroni, conhecida como a paquita Catuxa Jujuba, rebateu uma fala polêmica de Marlene Mattos em “Xuxa – O Documentário”. Segundo a atriz de 45 anos, a trajetória das assistentes de palco não se resume ao programa dos anos 1990.

Nos últimos dias, Marlene tem sido alvo de críticas por afirmar que as assistentes de Xuxa “vivem até hoje de ser paquitas” e que “ninguém nem saberia que elas existiam” caso não estivessem no programa. A Catuxa Jujuba discorda veemente do comentário.

“Tenho muito orgulho de ter sido paquita. Ter sido escolhida mudou a minha vida, e até hoje eu recebo muito carinho por conta disso. Mas a minha biografia não se resume a isso, apesar de ser uma parte importante dela”, afirmou a produtora e roteirista.

Juliana acrescentou que, apesar de ter sido escolhida por Marlene, a ex-diretora sempre teve comportamentos reativos nos bastidores. “A Marlene respondeu ali [no documentário] de uma maneira muito reativa, que era uma característica muito forte dela”, explicou ela.

“Mas o que ela disse não se aplica a mim nem a várias outras que viveram o ápice de suas vidas e de suas carreiras depois desse período como paquitas”, lembrando também as atrizes Letícia Spiller, Barbara Borges e Bianca Rinaldi, além da diretora Ana Paula Guimarães e a advogada Priscilla Couto.

 
Realidade distinta

Apesar das atitudes “ditatoriais” de Marlene Mattos, a atriz reconhece o trabalho feito pela ex-diretora nos programas da Rainha dos Baixinhos: “A palavra final era dela em tudo. Todas nós tínhamos uma relação com a Marlene de muita obediência. Era ela quem fazia tudo aquilo acontecer. Ela ensinava tudo sobre disciplina e sobre como a TV funcionava.”

“É totalmente natural [a repercussão negativa]. Mesmo quem viveu aquela história hoje tem uma leitura diferente das coisas”, avaliou Juliana Baroni. “Algumas coisas eram permitidas e hoje não seriam nem pela empresa [a Globo], nem pela sociedade, nem pelos nossos pais. Naquela época, a gente achava que era daquele jeito mesmo que as coisas funcionavam, e funcionavam muito bem. Mas é claro que tinham alguns excessos, sim, tanto no tratamento com a gente como com a Xuxa.”

 
Catuxa Jujuba

Juliana Baroni entrou no programa “Xou da Xuxa” (1990) depois de concorrer com 1.200 meninas interessadas no trabalho de paquita. Ela ficou na atração por cinco anos, onde teve suas primeiras experiências como atriz, cantora e dançarina.

“Cheguei no Rio aos 11 anos, vindo de Limeira [cidade do interior de São Paulo], e vi uma engrenagem já estabelecida. Ou eu me adaptava àquela engrenagem ou havia milhares de outras meninas que queriam estar ali ocupando aquele lugar. Então, eu não tinha muito senso crítico”, ela ponderou.

Apesar do orgulho do passado, Juliana ressaltou que possui uma carreira sólida e tem planos para se manter nas telinhas por longos anos. “Sempre trabalhei muito e vou continuar trabalhando. Minha meta é ser uma Laura Cardoso, que tem 96 anos e trabalha até hoje”, afirmou.