Zeca Camargo e Glenda Kozlowski estrearam o programa “Melhor da Noite”, que substituiu o “Faustão na Band”, na noite desta segunda-feira (21/8), marcando a ocasião com uma homenagem emocionante a Fausto Silva, que está internado à espera de um transplante de coração. Os apresentadores também lançaram a campanha de conscientização “Doe órgãos, Doe vida”.
Homenagem a Faustão
A homenagem a Faustão foi um dos pontos altos da estreia. Glenda Kozlowski expressou o sentimento de muitos brasileiros ao dizer: “Todos nós estamos rezando pela sua saúde. Todos temos um pouco do Fausto dentro da gente. Aprendemos com ele a ter um olhar mais esperançoso, mais amoroso, mais divertido. O homem com o maior coração do Brasil precisa de um novo coração”.
Zeca Camargo ressaltou a honra de ocupar o horário que era de Faustão na Band: “É uma honra uma passada de bastão como essa. Mesmo em outra situação a gente lembraria com carinho de você. Mas hoje é especial, é com torcida. A gente vai honrar essa torcida. Uma grande responsabilidade, mas, sobretudo, uma honra. Quem sabe faz ao vivo, Fausto”.
Campanha “Doe órgãos, Doe vida”
A estreia do “Melhor da Noite” também foi palco para o lançamento da campanha “Doe órgãos, Doe vida”. A iniciativa tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
Durante o programa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, elogiou a iniciativa da Band e enfatizou a necessidade de sensibilização: “O grande entrave é termos uma campanha de sensibilização. Mesmo que haja um documento da pessoa que deseja doar, é à família que cabe a autorização. Essa conscientização é muito importante”, frisou.
A campanha também contou com depoimentos de pessoas que foram impactadas pela doação de órgãos, como Márcia Ferreira Maluf, 1ª mulher que recebeu um transplante de coração no Brasil, e Daniela e Luiz Henrique Colacino, que doaram os órgãos do filho falecido.
Sistema de transplantes no Brasil
O Brasil possui o maior sistema público de transplante de órgãos do mundo, sendo o segundo maior transplantador, atrás apenas dos Estados Unidos. O Ministério da Saúde garante que 90% das cirurgias sejam feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), integrando 27 centrais estaduais.
Atualmente, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizadas a realizarem transplantes no Brasil. O tempo de espera por um órgão depende de fatores como prioridade e compatibilização de órgão e paciente, mas a fila de transplantes pode diminuir com a conscientização.