Cacau Protásio se revolta com relato de agressão no “Vai Que Cola”

Cacau Protásio se revoltou nesta sexta-feira (25/8) com os boatos de agressão nos bastidores de “Vai Que Cola”. A artista se manifestou após vir à tona a investigação do Multishow sobre dois […]

Divulgação/Multishow

Cacau Protásio se revoltou nesta sexta-feira (25/8) com os boatos de agressão nos bastidores de “Vai Que Cola”. A artista se manifestou após vir à tona a investigação do Multishow sobre dois tapas em um assistente de direção no mês passado.

“Chega, acabou, eu não vou aceitar que venham me agredir. Eu não agredi ninguém, não demiti ninguém. Não conheço, não convido, não tenho porque odiar, amar, nunca vi. Não convivi, nunca foi no programa, a gente não tem relação”, disparou a atriz no Instagram.

“Eu quero deixar claro que não bati em ninguém, não quero que entrem mais na minha página pra me agradar. Acabou. Eu não falo de político, não sou dona da Globo, não admito e nem demito ninguém”.

Cacau ainda comentou a demissão do roteirista André Gabeh. “Eu não duvido que ele seja um profissional maravilhoso, mas eu te pergunto: todos continuam trabalhando, continuam recebendo. Ele foi o único que ele foi demitido. Já que ele é maravilhoso, [a produtora] poderia ter colocado em outro projeto”, ela pontuou.

Por fim, a atriz declarou que todo elenco do humorístico do Multishow está revoltado com a situação. “Eu estou me defendendo, defendendo o elenco porque a gente está indignado com essa conversa fiada”, completou.

Primeiras denúncias

Na segunda-feira (21/8), a equipe de roteiristas de “Vai Que Cola” emitiu uma carta aberta contra os atores. A crise nos bastidores se instaurou após a demissão do roteirista André Gabeh (“BBB 1”) devido a algumas atitudes do elenco.

Os colegas do escritor passaram a identificar uma vulnerabilidade com o emprego no humorístico. Eles expõem que parte do elenco não estaria satisfeita por ter o texto escrito por um ex-BBB, apesar do trabalho ser elogiado por todos os colegas e a direção. O texto também trouxe indicações de assédio moral e ambiente tóxico na relação de trabalho entre atores e roteiristas.

Após a exposição, a Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) emitiu uma nota contra a “cultura de medo e opressão” em ambientes do mercado audiovisual. O ex-roteirista Daniel Porto, que pediu demissão no ano passado, também compartilhou sua experiência traumática no “Vai que Cola”, reforçando a acusação de assédio moral por parte do elenco.

Posicionamento da Globo

Em nota, a rede Globo afirmou que estará investigando as denúncias nos bastidores de “Vai Que Cola”. Caso os relatos de agressão sejam confirmados, o caso pode configurar uma demissão por justa causa.

“A Globo reafirma que não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e, nesse sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo, que deve ser seguido por todos os seus colaboradores. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas”.