Léo Lins ameaça quem o criticou por debochar de minorias: “Se eu for preso, você vai junto”

O humorista Léo Lins ameaçou quem o criticou após ter debochado de minorias e ter um vídeo de stand-up removido da internet por decisão judicial. Acusado de propagar discurso de ódio, o […]

Instagram/Leo Lins

O humorista Léo Lins ameaçou quem o criticou após ter debochado de minorias e ter um vídeo de stand-up removido da internet por decisão judicial. Acusado de propagar discurso de ódio, o ex-contratado do SBT afirmou possuir um documento que expõe piadas preconceituosas feitas por essas pessoas e que pode fazê-los “ir para a cadeia”.

Em suas redes sociais, Lins alega ter preparado o dossiê em sua defesa, para o caso de ser preso. O comediante disse ainda que reuniu principalmente piadas feitas por outros humoristas que, para ele, foram “a favor da censura”.

No vídeo, ele se dirige aos seus críticos em tom ameaçador. “Pra essas pessoas que tão à favor da censura, principalmente humoristas e comediantes, eu sugiro torcer muito pra eu continuar solto”, começou Léo Lins na publicação. “Porque, na minha defesa, tem diversas piadas do pessoal à favor da censura, onde eu peguei a lista de temas que é proibido fazer piada [como minorias, orientação sexual, religião e raça], identifiquei diversas piadas com esses temas e transcrevi pra minha defesa”, ressaltou Léo Lins.

Léo Lins afirma que esse não é seu desejo, mas que as informações podem fazer com que outros humoristas sejam presos também. “Eu não quero que ninguém vá preso. Mas veja bem: se esse critério vai ser usado pra me colocar na cadeia, serve para outras pessoas também”, argumenta. “Então, você que foi à favor da censura, torça pra eu continuar solto. Porque se eu for preso, você vai junto e pode acabar na cela comigo, e aí vai ter que ouvir as minhas piadas”, acrescentou.

Entre as pessoas que falaram sobre o caso de Lins está o humorista Fábio Porchat, que voltou atrás após defendê-lo . “Eu escrevi dois tweets sobre um assunto super complexo. Eu falei de forma rasa, precipitada, confusa. Então eu errei. E é por isso que eu decidi, também, apagar os tweets”, explicou-se no sábado (27/5). “Eu queria deixar muito claro aqui que a minha posição nunca foi defender o humor racista. Eu sempre tentei promover o humor que não causasse dor, que não machucasse. Sempre disse, e eu continuo dizendo, que a comédia que agride, que humilha, que bate em grupos minorizados é péssima, é velha, é desnecessária. Ela atrasa o avanço social”, completou.