Jane Fonda revela diretor que quis convencê-la a transar por cena de filme

A atriz e ativista política Jane Fonda (“Do Jeito que Elas Querem: O Próximo Capítulo”) não hesitou em revelar nomes durante o episódio de segunda-feira (15/5) do programa americano “Watch What Happens […]

Instagram/BAFTA - LA

A atriz e ativista política Jane Fonda (“Do Jeito que Elas Querem: O Próximo Capítulo”) não hesitou em revelar nomes durante o episódio de segunda-feira (15/5) do programa americano “Watch What Happens Live”, quando o apresentador Andy Cohen pediu a ela para revelar o nome de alguém em Hollywood que tentou “conquistá-la” sem sucesso. Rapidamente, ela entregou o diretor francês René Clément, de clássicos como “O Sol por Testemunha” (1960) e “O Passageiro da Chuva” (1970), falecido em 1995.

Clément dirigiu Jane Fonda no drama francês “Jaula Amorosa” (1964), antes dela estourar em Hollywood.

A pergunta surgiu durante a brincadeira “Plead the Fifth” (em português, “Invocar a Quinta Emenda”, referência ao direito constitucional nos Estados Unidos de permanecer em silêncio para não incriminar a si mesmo). O quadro é uma marca registrada do programa de Cohen que permite que os convidados evitem responder apenas uma de três perguntas. Fonda optou por não responder quem é o maior misógino em Hollywood, porém, foi enfática ao falar sobre Clément.

Segundo ela, o diretor utilizou seu cargo como pretexto. “Bem, ele queria ir para a cama comigo porque ele disse que a personagem precisava ter um orgasmo no filme, e ele precisava ver como eram os meus orgasmos. Mas ele falou em francês e eu fingi que não entendia”, disse. “Tenho histórias para você, garoto. Não temos tempo”, acrescentou, brincando.

Além de Fonda, também estavam presentes suas colegas de elenco do novo filme “Clube do Livro: O Próximo Capítulo”, Candice Bergen (“Pearl”) e Mary Steenburgen (“O Beco do Pesadelo”).

A ativista não parou por aí e alegou já ter visto Michael Jackson e Greta Garbo (“A Dama das Camélias”) nus, comentando que Garbo “tinha o corpo mais atlético”. Cohen perguntou mais sobre Jackson, o que levou Fonda de volta a uma produção de 1981. “Bem, ele veio me visitar quando estávamos filmando ‘Num Lago Dourado’ e eu tinha uma pequena cabana bem à beira do lago, era uma noite linda de lua cheia”, disse Fonda, que foi interrompida por Cohen. “E você disse: ‘Vamos nadar nus?'”.

“Não”, respondeu Fonda. “Ele disse isso. Acho que porque ele sabia que iria morrer jovem e que eu falaria sobre ele estar nu. Ele era magrinho”, continuou. Embora a atriz de 85 anos estivesse brincando, ela e Jackson eram amigos próximos. O artista tinha entre 22 e 23 anos durante a visita e estava a um ano de lançar “Thriller”, que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos.

Fonda, que há pouco tempo falou sobre sua dismorfia corporal e disse ter sido demitida como secretária por não dormir com seu chefe, também opinou que seu papel em “Num Lago Dourado” era o que mais merecia ganhar o Oscar. A atriz, que foi indicada à premiação com a produção, perdeu a disputa de Melhor Atriz Coadjuvante para Maureen Stapleton – que estrelou “Reds” (1981), de Warren Beatty (“Regras não se Aplicam”). Entretanto, Jane Fonda ganhou o prêmio de Melhor Atriz por “Klute” (1971) e “Amargo Regresso” (1978).