O Instituto Caramelo, entidade que luta pela causa animal e que levava o nome de Luisa Mell até sábado (29/4), anunciou que irá processar a ativista e influenciadora digital por dizer que a entidade deu um golpe, e por cada insinuação e acusação que ela fez contra a organização em um vídeo publicado neste domingo (30/4). “Processaremos ela, no cível e criminal, por cada insinuação e acusação para que ela prove na justiça o que afirma ou insinua”, declarou o local.
O instituto afirma que Luisa Mell se colocou como vítima da situação e fez insinuações mentirosas. “Quando mais de 20 pessoas que trabalharam juntas por oito anos deixam de acreditar em alguém, vale a reflexão de quem está certo: esse alguém ou todo o grupo?”, questionou a organização não governamental em seu posicionamento oficial divulgado na página da entidade.
“Lamentavelmente, em seu posicionamento, Luísa se coloca como vítima e distorce fatos a seu favor. Pensando unicamente em si, coloca em xeque a idoneidade de todo o trabalho, de dezenas de pessoas, de uma empresa de auditoria externa renomada, fornecedores e parceiros. Na ponta, em risco todos os animais abrigados, além de desmerecer o esforço de todo o grupo”, conta a nota.
O texto lamenta que tenha que transformar o caso em situação judicial por causa de Luisa Mell, mas que o Instituto vai continuar cuidando de animais abandonados mesmo sem o apoio do nome dela. “Só quem perde aqui é a causa e os animais, algo que tentamos a todo custo evitar. Não iremos ficar em guerras de narrativas nas redes sociais, pois temos muito trabalho, animais e pessoas para cuidar e esse é nosso foco e propósito”, concluiu a organização no comunicado.
Luisa Mell fez um vídeo para apresentar sua versão da polêmica após a entidade que tinha seu nome mudar para Instituto Caramelo e declarar que a apresentadora não fazia contribuições financeiras. Para rebater, ela afirmou que essa “narrativa é vergonhosa e criminosa”, pois doou seu tempo, nome e fez campanha publicitária e de arrecadação para a entidade.
“Eu doei minha imagem, meu nome, minha história, doei meu tempo, minha saúde mental”, disse Luisa.
Ela também afirmou que resolveu mudar a relação com o instituto após encontrar inconsistências. “A partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome, sem a minha autorização, com condições absurdas… Resolvi não delegar mais tanto”, contou, acusando a organização de ter mudado o regime de governança para que ela não pudesse decidir mais nada.