O diretor James Gunn revelou em entrevista recente ao site ComicBook que Gamora, interpretada por Zoe Saldaña (“Avatar”), quase foi morta em “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (2017). Gunn afirmou que desde o início da produção do filme, sabia que Saldaña só interpretaria a personagem por um tempo limitado, então pensou que seria apropriado encerar sua trajetória na trama com um grande sacrifício. No entanto, os executivos da Marvel o convenceram a desistir da ideia.
Como resultado, o diretor então decidiu matar Yondu, interpretado por Michael Rooker, em seu lugar. Ele revelou que tinha medo de matar o personagem por Rooker ser um amigo próximo, mas afirmou que a história evoluiu naturalmente para essa decisão. Poucos anos depois, os diretores de “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), Joe e Anthony Russo, entraram em contato com Gunn para informá-lo que planejavam matar Gamora em seu filme.
No universo cinematográficos da Marvel, o apelidado MCU, grandes decisões, como matar personagens principais, geralmente não podem ser tomadas por um único escritor ou diretor. Afinal, o desfecho pode afetar planos maiores da empresa para filmes posteriores. Sendo parte de um universo compartilhado, as histórias nos filmes do estúdio constroem uma narrativa maior.
Em contrapartida, Gunn teve mais liberdade do que os outros diretores da Marvel em “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. Questionado pelo Quismodo, o presidente do estúdio, Kevin Feige, revelou que o cineasta ficou livre para decidir o destino de seus heróis. Assim, se Gunn planejasse matar o Senhor das Estrelas, interpretado por Chris Pratt (“Passageiros”), ou qualquer outro personagem, ele teria toda a autoridade.
Isto porque “Guardiões da Galáxia Vol. 3” é o último filme da trilogia, o que garantiu a Gunn um alívio da pressão geralmente compartilhada pelos diretores dos filmes da Marvel.
O filme chega aos cinemas nesta quinta (5/5).