Dennis Carvalho recordou nesta sexta-feira (19/5) os detalhes prévios de sua internação perigosa, vivida no final do ano passado. Na época, o ator estava assimilando sua saída da TV Globo, quando ficou em estado grave por conta de uma infecção generalizada.
Em entrevista à jornalista Sofia Cerqueira, o ex-diretor contou que não estava se sentindo bem há alguns dias, o que motivou a busca por um médico. No entanto, o estado de saúde de Carvalho se agravou rapidamente.
“Em 26 de dezembro, após semanas de um forte cansaço que nunca passava, resolvi procurar um hospital. A última memória que eu tenho é de ter ido dirigindo até lá. A partir desse ponto, deu-se um apagão e não me recordo de mais nada. Acordei depois de um mês, no quarto daquele hospital, cercado por meus três filhos e minha ex-mulher e melhor amiga Deborah Evelyn”, contou ele.
“O que achava ser fadiga e estresse acumulados era uma pneumonia extensa, que levou a uma septicemia (infecção generalizada). Precisei ser intubado e ficar em coma induzido. Para piorar, soube que tive ainda uma embolia pulmonar. Foi barra-pesada, e não parou por aí. Após a primeira alta, passei por mais duas internações para controlar novos princípios de pneumonia e instalar um marca-passo, devido a uma arritmia cardíaca”, relatou Carvalho.
Após recobrar a consciência, Carvalho acrescentou que não entendeu o que havia acontecido. “Custei a acreditar no que ouvia: tinha ficado em estado gravíssimo e permanecido dias seguidos no delicado equilíbrio entre a vida e a morte. Só estou aqui hoje porque, além de contar com a competência de bons médicos, acho que não era minha hora mesmo. Tenho plena consciência de que ganhei uma segunda chance”, pontuou o ex-galã de novela.
Dennis Carvalho ainda está em tratamento, mas garantiu que a recuperação segue a todo vapor. “Perdi massa muscular e, por enquanto, só consigo andar em casa. Tenho saído a bordo de uma cadeira motorizada e feito fisioterapia duas vezes por dia”, contou ele, que foi visto saindo do cinema na última quinta-feira (19/5) com muito esforço.
“Estou tentando manter uma alimentação mais saudável e, assim como o cigarro, cortei o álcool. Nunca gostei de ficar bêbado, mas tomava todos os dias para relaxar, antes de dormir, uma dose de vodca com Coca-Cola. Sempre gostei de me reinventar e tenho muito gás, muita lenha para queimar. Quero morrer trabalhando.”
Ainda relutante, o ex-diretor disse que voltaria a trabalhar na Globo desde que o contrato por obra seja interessante. “Esse furacão todo aconteceu numa época em que ainda estava sob o impacto da saída da Globo. Não chegou a ser surpresa. Toda hora a gente vê notícias de talentos sendo dispensados, e sabia que podia chegar em mim. A questão foi quem e como me comunicaram que eu não era mais útil”, lembrou ele.