O ator F. Murray Abraham, visto recentemente em “The White Lotus”, emitiu uma declaração sobre as acusações de assédio, detalhadas em uma reportagem da Rolling Stone, que o levaram a ser dispensado da série “Mystic Quest”.
“Este é um pedido de desculpas sincero e profundamente sentido”, diz a declaração de Abraham. “Embora nunca tenha sido minha intenção ofender ninguém, contei piadas, nada mais, que incomodaram alguns de meus colegas e, como resultado, perdi um ótimo emprego com pessoas maravilhosas.”
Ele completa: “Aumentei minha compreensão com essa experiência e espero que eles me perdoem”.
Na época de sua dispensa da série, o estúdio Lionsgate apenas confirmou a notícia sobre a saída e declarou que não faria comentários.
A Rolling Stone apurou que dois episódios teriam levantado preocupações em relação aos comportamentos do ator de 83 anos. Um deles teria resultado em um aviso para que Abraham ficasse longe de algumas atrizes. Segundo a Rolling Stone, quando o segundo incidente chegou ao criador e protagonista da série, Rob McElhenney, o ator teria sido dispensado.
Em resposta à reportagem da revista americana, a Lionsgate finalmente fez uma declaração: “Levamos as alegações de má conduta a sério e as investigamos minuciosamente. Por uma questão de política corporativa, não discutimos nossas ações pessoais.”
Abraham se juntou ao elenco da série como o personagem C.W. Longbottom, um autor de fantasia/ficção científica e redator-chefe de jogos do estúdio de videogame. Na trama, a saída do ator é explicada por meio de uma carta de despedida do personagem.
O veterano possui um Oscar no currículo, vencendo a categoria de Melhor Ator em 1985 pelo filme “Amadeus”. No ano passado, ele foi visto na 2ª temporada de “The White Lotus”, da HBO, interpretando Bert Di Grasso, um avô atrapalhado que viaja para a Sicília com seu filho e o neto Albie.