Gwyneth Paltrow é inocentada pela Justiça em caso de acidente de esqui

A Justiça definiu que Gwyneth Paltrow não causou a colisão de esqui que supostamente deixou o optometrista aposentado Terry Sanderson com uma lesão cerebral traumática. O júri em Park City, Utah, concluiu […]

Instagram/Gwyneth Paltrow

A Justiça definiu que Gwyneth Paltrow não causou a colisão de esqui que supostamente deixou o optometrista aposentado Terry Sanderson com uma lesão cerebral traumática.

O júri em Park City, Utah, concluiu que Sanderson foi o responsável pela colisão e ele teve que pagar o valor simbólico de US$ 1, solicitado pela atriz, para cobrir os danos do acidente.

Terry Sanderson, um optometrista aposentado, processou Paltrow por causa da colisão, que aconteceu em 2016, no Deer Valley Resort em Park City, em Utah.

Sanderson pediu cerca de US$ 300 mil (R$ 1,5 milhão) em danos alegando que a atriz causou a colisão que resultou em quatro costelas quebradas e danos cerebrais devido a uma concussão.

Paltrow testemunhou na semana passada dizendo que Sanderson se chocou contra ela com o esqui. Seus advogados sugeriram fortemente que Sanderson via Paltrow como uma espécie de caixa eletrônico em potencial e que a estrela se recusou a resolver o caso por medo de dar um mau exemplo para seus filhos.

Nas alegações finais, o advogado de Sanderson, Robert Sykes, rejeitou as alegações de que ele está buscando fama e atenção. Desde o acidente, disse o defensor, Sanderson “nunca mais voltou para casa”. “Parte dele sempre estará naquela montanha”, disse ele.

O advogado de Paltrow, Steve Owens, por sua vez, afirmou ao encerrar que, para Paltrow, é uma questão de certo e errado e que seria “fácil” para ela “preencher um cheque e acabar com isso”, mas disse que seria “errado” e ela não queria dar um mau exemplo para o seus filhos.

“É realmente errado que ele a machuque e ele queira dinheiro dela”, disse o advogado ao júri. E acrescentou: “Ele tem o direito de estar aqui hoje, mas não tem o direito de ser recompensado por machucá-la”.

Outro advogado da atriz, James Egan, em sua parte final, referiu-se aos comentários do lado oposto, dizendo: “A Sra. Paltrow também o quer fora da montanha, mas ela não deve ser responsável pelo custo disso”.

Paltrow disse ao júri que a colisão aconteceu no primeiro dia de uma viagem a Deer Valley em que ela estava com seus dois filhos, o então namorado [e hoje marido] Brad Falchuck e dois filhos dele.

Ela testemunhou que dois esquis dele entraram entre seus esquis, forçando suas pernas a se separarem e que ela ouviu um “ruído de grunhido” quando sentiu um corpo pressionando suas costas antes que os dois caíssem juntos.

Paltrow disse que não perguntou sobre a condição de Sanderson depois que eles colidiram, mas afirmou que ela ficou na montanha “tempo suficiente para ele dizer que estava bem” e se levantar.

Durante seu depoimento, Sanderson reiterou as alegações de que foi Paltrow quem esquiou contra ele.

“Fui atingido nas costas com muita força, bem nas omoplatas… Nunca fui atingido tão duramente”, testemunhou Sanderson. “Tudo o que vi foi muita neve.”

Sanderson contestou as sugestões de que processou Paltrow para explorar sua fama e riqueza.

“Pensei: ‘Não gosto de adoração a celebridades’”, disse Sanderson ao júri sobre saber quem era a outra esquiadora envolvida na colisão.

Os jurados também ouviram várias testemunhas especializadas, as filhas de Sanderson e depoimentos de funcionários do resort de esqui. O testemunho dos dois filhos de Paltrow, Apple e Moses Martin, também foi lido ao júri durante o julgamento. No final, a estrela de “Shakespeare Apaixonado” levou a melhor e foi inocentada pelo júri.