Fred Nicácio reage às cenas de intolerância religiosa no “BBB 23”: “É racismo”

O médico Fred Nicácio reagiu na madrugada desta quarta-feira (1/3) às cenas de intolerância religiosa do “BBB 23”. Perplexo ao ver pela primeira vez a situação, o ex-brother pontuou que se trata […]

Divulgação/Globoplay

O médico Fred Nicácio reagiu na madrugada desta quarta-feira (1/3) às cenas de intolerância religiosa do “BBB 23”. Perplexo ao ver pela primeira vez a situação, o ex-brother pontuou que se trata de “racismo religioso” no “Papo com o Eliminado”.

Até então, Nicácio sabia parcialmente da história, já que o apresentador Tadeu Schmidt se pronunciou a respeito do assunto, pedindo para o médico explicar sua religião. Ele é adepto do Candomblé e, em algumas ocasiões, exaltou Orixás dentro do confinamento.

Impactado com as imagens, Nicácio lamentou as falsas acusações religiosas que sofreu no programa. “Isso é intolerância religiosa! Isso machuca muito, isso mata pessoas no brasil inteiro, isso destrói fé, isso aniquila pessoas”, começou o médico.

“É muito sério, gente, sabe? É muito sério você falar e você associar religiões de matriz africana à maldade, à perversidade, à desejos ruins”, declarou.

“O que há de mal nisso? Eu quero que as pessoas me digam! Levante a voz e fale: ‘O que você fez é mal!’. É muito triste você ter que ouvir as pessoas falando isso, de apertar o botão [da desistência], Key? Que isso? O que você estava pensando? E sabe o que é mais louco? [São] três pessoas brancas. Três pessoas brancas falando sobre isso, é para além da intolerância – é racismo religioso associado à intolerância religiosa.”

Nicácio reforçou que “se tivesse com um terço igual do Gustavo, não ia dar nada, ia ser super bem-vindo”. A apresentadora Vivian Amorim, então, apresentou as justificativas dos brothers eliminados e o médico rebateu: “O racista sempre vai ter uma desculpa”.

Ele reforçou seu ponto de vista no papo do café da manhã com Ana Maria Braga: “Racismo religioso, porque você nota que são três pessoas brancas falando”. E acrescentou: “Isso é muito sério, Ana. Racismo religioso e intolerância religiosa com religiões de matrizes africanas só mostra o que nós temos cada vez mais aqui no Brasil”.