Flay passa vergonha após disparar intolerância religiosa no Carnaval

A ex-BBB Flayslane reprovou na segunda-feira (20/2) a estrutura de um carro alegórico da Salgueiro, que supostamente apresentava a figura de um “diabo”. No entanto, o enredo da agremiação foi de defendido […]

Instagram/Flay

A ex-BBB Flayslane reprovou na segunda-feira (20/2) a estrutura de um carro alegórico da Salgueiro, que supostamente apresentava a figura de um “diabo”. No entanto, o enredo da agremiação foi de defendido por famosos e anônimos.

Segundo a cantora, o desfile da escola teria sido um “show de horror”. “Independente de religião, que triste ver um espaço tão importante para mostrar arte e cultura ser usado para enaltecer e adorar o demônio. Que desgraça isso!”, analisou Flay, acrescentando que ficou entristecida com a situação.

Após a repercussão, o economista Gil do Vigor, que foi missionário de tempo integral, aproveitou a situação para alfinetar a cantora dizendo que sabe “diferenciar a cultura e o respeito às religiões”.

“A minha fé em meu Deus não me impede de respeitar e até apreciar outras manifestações culturais ou religiosas. Estamos todos em busca de algo, e por isso as religiões devem ser respeitadas sobre a cultura. Quão lindo é poder aprender e desfrutar. E tudo isso vem através do respeito! O respeito nos torna gigantes”, lembrou o economista.

Nesta terça (21/2), o surfista Pedro Scooby retomou o assunto e deixou claro que discorda da opinião polêmica de Flayslane. “Cara, os enredos são como se fossem os filmes”, lembrou o ex-BBB.

“Contam histórias de Deus, de religiões, do demônio, da cultura popular. Assim como existem enredos que tinham um carro alegórico que era o demônio, mas contavam uma história ali. Existem filmes de terror, de demônio, de um monte de coisa. Ali, estava contando uma história e o demônio faz parte da história do mundo, pô!”

Scooby reforçou que um dos princípios básicos do ser humano deveria ser o lema “Não julgue para não ser julgado”. O surfista ainda mandou um recado para os crentes: “Não é porque você vai para a igreja, tem uma religião, que você vai para o céu”, disse.

Os internautas também ficaram confusos com as críticas de Flay, que decidiu se fantasiou de Hellraiser no último Dia das Bruxas. Eles apontam que a cantora teria sido “contraditória” em sua análise carnavalesca.

“A Flay criticou o carro do Salgueiro dizendo que era ‘usado pra enaltecer o demônio’, mas a mesma Flay interpretou uma bruxa no seu último clipe. Bruxa também é coisa do demônio segundo os críticos religiosos que estão reclamando também viu, Flay?”, lembrou uma internauta.

“E olha só que curioso a fantasia de Halloween dela… Acho que ela não sabe o que significa Hellraiser”, acrescentou outro perfil. “E ainda fui obrigado a ler que a pandemia veio por causa da encenação no carnaval de 2020”, ironizou mais um.

Momentos depois, a cantora tentou explicar que não é “crente” nos Stories do Instagram. “Acredito que a grande maioria das religiões, independente do Deus, prezam por coisas boas”, disse Flay, acrescentando que não sabia o enredo da Salgueiro.

“O ‘coiso’ representa maldade para mim e, com certeza, para muita gente. Independente da religião, acredito que a maioria cultua o bem de acordo com suas crenças. Então, vendo a imagem sem saber do enredo, foi muito pesado para mim. Senti uma tristeza profunda. Carnaval, para mim, é alegria e arte”, afirmou.

Flayslane também tentou justificar a fantasia de Hellraiser, alegando que achou a maquiagem do personagem sadomasoquista “extremamente artística”. “Errei em não buscar o contexto, não sabia o significado, me empolguei com a imagem. Inclusive, estou mal por descobrir o significado”, alegou.