Monark dá “solução” para violência contra mulheres e revolta internautas

O Youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, voltou a ser detonado na quinta-feira (5/1) nas redes sociais após disparar novas declarações absurdas. Pelo Twitter, o ex-“Flow” sugeriu que as mulheres deveriam […]

Instagram/Monark

O Youtuber Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, voltou a ser detonado na quinta-feira (5/1) nas redes sociais após disparar novas declarações absurdas. Pelo Twitter, o ex-“Flow” sugeriu que as mulheres deveriam ter um treinamento armamentista para evitar os casos de violência.

O criador de conteúdo, que escandalizou o país no ano passado ao defender a legalização do partido nazista brasileiro, sugeriu que as próprias vítimas deveriam combater os diversos ataques, livrando os homens de aprender a respeitar o corpo alheio. “Toda mulher deveria ter e andar com uma arma na rua, deveriam ser treinadas aos 17 anos a atirar. Aí queria ver homem merda fazer alguma coisa”, afirmou.

O público se indignou com o comentário de Monark pelos mais variados motivos. “Monark, qual seria a solução pra mim que sofri abuso sexual aos 9 anos? O treinamento deveria ser mais cedo? Ironizou a ex-nadadora Joanna Maranhão.

Na sequência, a pesquisadora Bia Pontes retrucou dizendo que o desrespeito com mulheres se tornou parte da cultura brasileira. “Você defende que se mate o indivíduo, mas que a cultura permaneça, é isso? Calado é um poeta. Homens devem ser ensinados a respeitar”, escreveu.

“Pô, Monark. Defender que a mulher tenha o direito a se armar é uma coisa, mas quem deveria ser ‘treinado’ desde adolescente a respeitar o corpo alheio são os homens, né? Pelo amor de Deus”, disse o jornalista Sam Pancher.

Horas mais tarde, o “intelectual e historiador” ainda declarou que o Brasil ainda vive uma ditadura. “Muito loco pensar que em pleno 2023 nós vivemos em uma ditadura, com censura, tortura, perseguição política, o amor realmente venceu”, afirmou.

A vontade de manifestar opinião equivocada sobre praticamente tudo fez Monark ser expulso do programa “Flow” no começo de 2022, após defender a legalização do nazismo. Em sua defesa, alegou que estava bêbado. “Peço também um pouco de compreensão: são quatro horas de conversa e eu estava bêbado”, publicou na ocasião.