A Globo surpreendeu os telespectadores do “BBB 23” ao encerrar a transmissão ao vivo do programa de segunda (23/1) sem concluir o Jogo da Discórdia. Tadeu Schmidt se despediu do público da TV aberta antes da metade dos discursos, avisando que só traria o resto da dinâmica na próxima edição, mas que o público poderia acompanhar ao vivo em outras plataformas.
“Não acabou ainda não. É Jogo da Discórdia raiz. Por isso, a gente termina na programação da Globo, mas continua ao vivo no Globoplay, pay-per-view e Multishow. Amanhã eu conto para vocês o resultado do jogo e quem ganhou as 300 estalecas”, disse o apresentador – o confinado que fosse mais nomeado no jogo para ir para a final ganharia essa soma.
O anúncio provocou raiva nas redes sociais. “Cadê o resto do Jogo da Discórdia? Ridículos de cortar pela metade. Tomara que a audiência caia mais ainda”, reclamou um. “Será que a Renata Lo Prete roubou toda a coragem da Key Alves e mandou cortar o Jogo da Discórdia no meio?”, disse outra, em referência à âncora do “Jornal da Globo”, que é sempre prejudicada pela longa duração do “BBB”.
Só que além de promover as assinaturas das plataformas da Globo, o corte também teria motivo interno.
Em março do ano passado, a longa duração de um Jogo da Discórdia fez a produção do “Conversa com Bial” reclamar com a chefia. O programa trazia uma entrevista com Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que os produtores buscavam convencer a gravar com Pedro Bial desde 2017. Mas um atraso de 70 minutos no Jogo da Discórdia do “BBB 22” fez o talk show começar depois das 3h.
Segundo apuração do Notícias da TV, a diretora artística do “Conversa”, Mônica Almeida, fez uma reclamação formal. A culpa foi atribuída a J.B de Oliveira, o Boninho, diretor de gênero de variedades e chefão do Big Brother.
Já o público, como demonstrou a reação nas redes sociais, prefere que as Discórdias durem o quanto tivessem que durar.