A atriz Giovanna Ewbank se emocionou ao contar que seu filho Bless (8) possui uma síndrome que acomete seus sentidos básicos, como audição, tato e olfato. A conversa surgiu durante o último episódio do podcast “Quem Pode, Pod”.
Segundo a apresentadora, o pequeno foi diagnosticado com síndrome sensorial há pouco tempo. “Como é importante a gente olhar, de fato, para nossas crianças. Pra gente perceber, de fato, as nossas crianças. Durante a pandemia, o Bless começou a ter algumas… [ficar] muito aéreo, [fazendo] algumas coisas que eu tava achando um pouco estranho”, contou Gioh.
“E eu comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, algo do tipo. E comecei a procurar médicos para entender o que era. Todos os médicos diziam que ‘não, ele não tem algum grau de autismo, não é isso’. Até que eu encontrei uma médica em São Paulo que diagnosticou uma síndrome sensorial no meu filho: ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais do que nós todos, ele sente mais cheiro do que todos”, contou.
Giovanna Ewbank confessou que, até então, não se importava com as reclamações do pequeno Bless e lamentou ter acreditado que era “frescura” do garoto. “Eu comecei a perceber e me sentir muito culpada”, lamentou.
“Diversas vezes onde ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: ‘Ai, que cheiro forte!’. E eu falava: ‘Bless, para com isso. É frescura, filho, é só o cheiro da cebola’. Quando ele pisava na grama e falava: ‘Ai, não, me tira daqui, não quero pisar na grama!’. E eu falava: ‘Filho, para de frescura, é só grama’. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato – aonde a gente vai muito – porque o barulho das moscas incomodava ele. Ele falava: ‘Tem muita mosca aqui!’ e eu falava: ‘Filho, não tem mosca’.”
A modelo, que garantiu ter sentido uma culpa absurda quando recebeu o diagnóstico de Bless, também alertou os pais ou responsáveis para que se mantenham atentos às queixas das crianças.
“A gente teve que entender, observar, se adaptar. E hoje, o Bless vive com essa síndrome sensorial maravilhosamente bem. Mas foi preciso o meu olhar, o olhar do Bruno [Gagliasso], o olhar de vários médicos para que a gente entendesse a condição do Bless e que não era frescura. Poderia ser que, de repente, eu pudesse pensar que era frescura pelo resto da vida e não olhasse diretamente”, concluiu.