A atriz Bruna Linzmeyer (“Meu Pedacinho de Chão”) encerrou o contrato com a rede Globo após 12 anos. A emissora tentou prolongar a parceria fixa por mais dois anos, mas a artista recusou a oportunidade “irrecusável”.
Segundo a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a atriz teria sido convidada para participar de uma nova novela, mas Bruna pretende se dedicar ao cinema e não conseguiria conciliar ambos projetos.
Na manhã desta segunda-feira (16/1), a atriz se pronunciou pelo Instagram. “Nunca sonhei ser atriz, mas sonhei absolutamente tudo que esse ofício me traz. Mal sabia eu o imenso brilho no coração que ser artista me traria, quantos mundos conheceria, quantas gentes”, analisou.
Na extensa postagem, Bruna agradeceu a emissora pelos “12 anos de casa” e de “carteira de trabalho assinada”. “A Globo é um espaço que me acolhe, que me ensina, que permite cada pequena loucura que permeia a construção de uma personagem”, disse.
“[A emissora] me faz crescer, me faz melhor, mais esperta, mais crente da importância da minha generosidade, da minha escuta, da minha estranheza. A mágica da televisão tá grudada na minha retina e sempre vou me sentir em casa nessa empresa. Já já estarei nervosa, caracterizada e prestes a entrar naqueles estúdios de novo.”
Bruna Linzmeyer era contratada fixa da Globo desde 2010, quando estreou na minissérie “Afinal, o que Querem as Mulheres?”, de Luiz Fernando Carvalho.
Nos anos seguintes, a atriz participou de “Insensato Coração” (2011), “Gabriela” (2012) e “Amor à Vida” (2013), novela em que obteve destaque como a personagem autista Linda Melo Rodriguez.
Bruna ainda protagonizou “Meu Pedacinho de Chão” (2014) e participou de outras grandes novelas da Globo, como “A Força do Querer” (2017) e “O Sétimo Guardião” (2018).
Recentemente, a artista também participou da primeira fase do remake de “Pantanal” (2022) como a versão jovem da personagem Madeleine Novaes.
Seu sucesso na Globo foi importante para ajudar a encerrar o preconceito contra artistas LGBTQIP+ no mercado de trabalho, já que Bruna é assumidamente lésbica.
Sua carreira também tem uma forte atuação cinematográfica, em que se destacam filmes como “A Frente Fria que a Chuva Traz” (2015), de Neville de Almeida, “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello, “O Grande Circo Místico” (2018), de Cacá Diegues, e “Medusa” (2021), de Anita Rocha da Silveira.