Natalie Portman protesta contra ressurgimento do nazismo

A atriz Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) fez uma postagem no seu Instagram condenando o aumento dos discursos de ódio antissemita, que vem se refletindo em postagens de teor nazista nas […]

Instagram/The Academy

A atriz Natalie Portman (“Thor: Amor e Trovão”) fez uma postagem no seu Instagram condenando o aumento dos discursos de ódio antissemita, que vem se refletindo em postagens de teor nazista nas redes sociais. Dizendo-se assustada, ela agradeceu a reação daqueles que se manifestam contra “todas as formas de racismo”.

A manifestação aconteceu logo após Kanye West publicar uma suástica estilizada em seu perfil no Twitter e após Donald Trump se encontrar com um dos líderes do movimento de supremacia branca (neonazistas) dos EUA.

“Ver o ressurgimento do antissemitismo faz meu coração cair”, Portman escreveu. “Esse ódio deve ser combatido com amor sem limites um pelo outro. Hoje, envio amor extra a todos os meus irmãos judeus. E envio amor a todos aqueles que estão conosco contra essas palavras e ações violentas”.

Relatórios recentes apontam para um aumento de antissemitismo e outros discursos de ódio no Twitter – incluindo o antissemitismo assumido por Kanye West, mas também um inesperado neonazismo no Brasil, que culminou recentemente num ataque a escolas – desde que a plataforma foi adquirida por Elon Musk. Com a promessa liberal de ser um “absolutista” da liberdade de expressão, Musk estaria incentivado o crescimento descontrolado do ódio.

A atriz disse ainda que “tem sido doloroso e assustador observar isso” e e que é “extremamente grata àqueles que continuam a se manifestar contra o antissemitismo conosco e contra todas as formas de racismo”.

Natalie Portman não foi a única atriz a se manifestar. Na semana passada, Amy Schumer (“Sexy por Acidente”) também recorreu ao Instagram para falar sobre o ressurgimento do discurso nazista entre políticos.

“Fui intimidada por ser judia na cidade em que cresci e me senti envergonhada por meu judaísmo”, escreveu Schumer, lembrando da juventude. “Agora tenho orgulho de ser descendente de sobreviventes de Auschwitz. Existem menos de 17 milhões de judeus em todo o mundo. Não recrutamos. Não tentamos mudar as leis para impor nossas crenças nos corpos de outras pessoas. Abrace um judeu hoje. O antissemitismo é prejudicial às pessoas negras. Vamos olhar para quem estamos empoderando.”