Uma mulher chamada Kristina Hirsch está processando o veterano ator Warren Beatty por coagi-la a fazer sexo em 1973, quando ela era menor de idade.
A ação foi protocolada no Tribunal Superior de Los Angeles na segunda-feira (7/11) e não identifica Beatty diretamente, descrevendo o agressor como um “renomado e conhecido ator e produtor” que foi indicado ao Oscar em 1967 por seu papel como Clyde em “Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas”.
A ação foi submetida sob uma lei da Califórnia de 2019, que abriu uma janela de três anos para que pessoas apresentarem queixas antigas de abuso sexual infantil que, de outra forma, seriam barradas devido à prescrição.
Hirsch diz que Beatty iniciou contato com ela no set de um filme quando ele tinha 35 anos e ela 14 anos, de acordo com o processo. Ele lhe deu “atenção indevida”, além de seu número de telefone, e a instruiu a ligar quando estivesse perto de um hotel em que ele morava na época.
“A autora ficou emocionada com a atenção e o convite do réu”, diz a denúncia. “A Autora adolescente fez como a estrela de cinema a instruiu e chamou o réu logo após seu primeiro encontro.”
O processo alega que Beatty levou Hirsch com ele em passeios de carro, se ofereceu para ajudá-la com a lição de casa e falou com ela sobre “perder a virgindade”. Ao longo de 1973, Hirsch diz que Beatty a coagiu a fazer sexo em várias ocasiões. O relacionamento deles continuou até o final do ano.
“Devido à estatura do réu, posição de autoridade, preparação predatória e manipulação da autora, bem como a pouca idade da autora, a autora ficou inicialmente emocionada que o réu estivesse interessado nela e acreditou que estivesse envolvida em um relacionamento romântico com uma estrela de cinema”, afirma a denúncia.
O processo diz que ela sofreu sofrimento físico, psicológico e emocional como resultado do trauma associado à agressão sexual na infância. A acusação alega que houve agressão sexual, sexo forçado e sexo com uma menor.