Justiça do Rio aceita denúncia contra José Dumont por posse de pornografia infantil

A juíza Gisele Guida de Faria, da Primeira Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ator José […]

TV Record

A juíza Gisele Guida de Faria, da Primeira Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ator José Dumont, acusado de armazenar fotografias e vídeos contendo cenas de pornografia infantil.

Identificando materialidade no caso, a juíza transformou o ator em réu.

Dumont já se encontra preso e será julgado por posse de pornografia infantil. Ele foi preso em flagrante no último dia 15, quando o material foi encontrado em sua casa e celular durante uma operação de busca e apreensão relacionada à investigação de suposto abuso de menor.

Sua prisão foi convertida em preventiva durante audiência de custódia, a pedido da promotoria, em decisão que considerou que algumas das imagens armazenadas possam ter sido produzidas pelo próprio ator.

Dumont alega que pesquisou as imagens na internet para estudo para a realização de um trabalho sobre o tema e que não participa de grupos com trocas de imagens infantis pornográficas. Ele também negou ter fotografado, filmado, comprado ou vendido qualquer material do tipo. Ele estava escalado na novela “Todas as Flores”, da Globoplay, onde viveria um explorador de menores, mas foi demitido após a prisão.

A denúncia que levou à busca e apreensão foi feita por vizinhos, que afirmaram que o ator foi flagrado em imagens do circuito interno de seu prédio acariciando e beijando um adolescente de 12 anos. A investigação desse acusação continua a ser desenvolvida.

Além disso, na segunda passada (19/9), o Ministério Público da Paraíba requisitou a retomada de investigações sobre possível estupro de vulnerável praticado por Dumont em 2009 na cidade de Cabedelo, a 15 km de João Pessoa.

Para se defender, Dumont contratou o escritório do advogado Arthur Lavigne, um dos mais renomados e caros do Brasil, que ajudou a promotoria no caso do assassinato de Daniella Perez.