Justiça conclui que Suzy Camacho não falsificou atestados médicos do marido

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concluiu que Suzy Camacho não falsificou os atestados médicos apresentados para comprovar a capacidade mental de seu então marido, Farid Curi, que morreu […]

Instagram/Suzy Camacho

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concluiu que Suzy Camacho não falsificou os atestados médicos apresentados para comprovar a capacidade mental de seu então marido, Farid Curi, que morreu na semana passada.

Proferida na terça (27/9), a sentença inocenta a atriz da denúncia apresentada pelo Ministério Público, que a acusou de enganar médicos para conseguir atestados e liberar um saque de R$ 10 milhões da conta de Farid.

Os filhos do empresário alegavam que Farid não tinha condições mentais para decidir sobre o próprio dinheiro. Para a Justiça, no entanto, não há provas de que os atestados sejam falsos, ou de que Suzy tenha cometido um crime.

A juíza Luciana Piovesan ressalta em sua decisão que os próprios médicos, em depoimento à polícia, disseram que os documentos atestavam o estado de saúde real do empresário na época. “As declarações médicas, portanto, não são falsas, donde [se torna] inviável se cogitar de falsidade ideológica”, diz a decisão.

A defesa de Suzy afirmou que foi o próprio empresário quem consultou os médicos e obteve os atestados, e que a atriz não fez parte desse processo. Por isso, a juíza ainda afirmou que seria “inviável” impor a Suzy “o constrangimento de responder a esta ação penal”.

Suzy Camacho e Farid Curi se casaram em 2013 em regime de separação obrigatória de bens. Mas, em documento enviado à polícia, os quatro filhos de Curi disseram que a atriz, aproveitando-se da saúde frágil do empresário, estaria desviando bens e recursos enquanto o marido estava em coma. Citaram o saque de R$ 10 milhões e que o filho de Suzy “apareceu com um veículo Lamborghini cujo valor remonta a dois milhões de reais”.

Como o processo foi movido pelo Ministério Público Estadual, os filhos de Farid não tem como recorrer da sentença. Apenas o MP pode decidir se fará isso em primeira instância.