Astro mirim do “Pequeno Stuart Little” explica porque sumiu ao crescer: “Não era bom ator”

O ator Jonathan Lipnicki, que estrelou diversos sucessos na década de 1990 e início dos anos 2000, como “Jerry Maguire – A Grande Virada” (1996), “O Pequeno Stuart Little” (2000), “O Pequeno […]

Divulgação/Columbia Pictures

O ator Jonathan Lipnicki, que estrelou diversos sucessos na década de 1990 e início dos anos 2000, como “Jerry Maguire – A Grande Virada” (1996), “O Pequeno Stuart Little” (2000), “O Pequeno Vampiro” (2000) e “Pequenos Grandes Astros” (2002), desabafou sobre seu desaparecimento do cinema nos últimos anos.

“A maior transição para mim foi que eu não trabalhei por muito tempo”, disse Lipnicki, em entrevista ao site /Film. “E as pessoas sempre pensam nisso como, ‘Oh, ele foi para o ensino médio’ e coisas assim. E essa é a história que as pessoas contam às vezes quando não trabalham.”

Lipnicki, que hoje tem 31 anos, diz que esse tipo de “desculpa” é comum entre atores jovens que não conseguem trabalho depois que crescem. “Eu tirei uma folga, no sentido de que não era a única prioridade que eu tinha. Mas eu não trabalhei porque eu simplesmente não trabalhei. Eu realmente não consegui nenhum papel por um tempo.”

Ou seja, Lipnicki também aproveitou esse tempo para terminar o ensino médio, mas não foram os estudos que impediram o seu trabalho como ator. “Eu sou honesto sobre isso. Foi porque eu não era um ator muito bom”, disse ele.

“Porque a melhor coisa de ser jovem, uma criança, é que há essa maravilha infantil inerente. E é por isso que muitas crianças que você vê são bastante talentosas. Mas então os filtros entram e você fica nervoso… ou o mundo entra em cena. No meu caso, deixei de fazer tudo naturalmente para tentar ser como meus atores favoritos.”

Com o intuito de se tornar um ator melhor, Lipnicki chegou a se matricular em aulas de interpretação após o ensino médio e a estudar seriamente o ofício. Ele também fez alguns papéis no teatro, conseguindo trabalhar como substituto na peça “The Lieutenant of Inishmore”, dirigida por Martin McDonagh (“Três Anúncios Para Um Crime”) e estrelada por Chris Pine (“Mulher-Maravilha”).

“Eu pude ver o trabalho de Chris e alguns atores incríveis nessa produção e foi realmente inspirador”, disse Lipnicki. “Eu não cheguei a me apresentar, porque todo mundo era muito jovem e saudável. Mas eu tive a oportunidade de realmente ensaiar este material muito difícil. E então essa foi uma experiência formativa à sua maneira.”

Jonathan Lipnicki tem alguns projetos encaminhados, entre eles o filme “The Re-Education of Molly Singer”, estrelado por Britt Robertson (“Girlboss”), Ty Simpkins (o ex-ator mirim de “Homem de Ferro 3”), Holland Roden (“Teen Wolf”) e Jaime Pressly (que também fez sucesso no início dos anos 2000 com filmes como “Gatos numa Roubada” e “Não é Mais um Besteirol Americano”). O filme ainda não tem previsão de estreia.