Apreciada pelas cenas de apelo erótico, a franquia “365 Dias” foi inspirada, ironicamente, pela falta de sexo.
Os filmes são baseados nos livros da escritora polonesa Blank Lipinska, que contou, em entrevista ao Splash, que começou a escrever porque seu namorado não queria transar.
“Eu criei o primeiro livro porque meu ex-namorado não queria fazer sexo comigo”, contou a escritora, afirmando que é “muito bonita e boa de cama”, e por isso não entendia a recusa.
Ela contou que isso a levou à pornografia.
“Assistia a filmes pornôs e me masturbava, mas mulheres gostam de saber todos os detalhes: o que ela estava pensando naquele momento? Onde ele colocou a mão?”, relatou a escritora.
Ela disse que buscou livros com tramas mais quentes, mas não achou as “histórias estranhas e sexo vergonhoso”.
Foi assim que teve a ideia de escrever uma trama despudorada, sobre uma mulher raptada por um mafioso até querer se entregar para ele, com cenas detalhadas de sexo. O livro fez sucesso, ganhou sequência na literatura e no streaming, e na sexta passada (19/8) ganhou mais um capítulo na Netflix – supostamente o último, mas com gancho para novas continuações.