Após a reação de Giovanna Ewbank ao racismo sofrido pelos filhos numa praia de Portugal, no sábado (30/7), vários famosos se manifestaram nas redes sociais em apoio à atriz e sua família. O caso também foi noticiado pelos principais veículos de mídia portugueses.
Giovanna se revoltou contra ofensas sofridas por seus filhos e discutiu com uma mulher, que teria dito para “tirar aqueles pretos imundos dali”, referindo-se aos pequenos Títi e Bless. Nervosa, a atriz reagiu cuspindo e batendo na cara da mulher, conforme confirmado pela própria, enquanto seu marido Bruno Gagliasso chamava a polícia. O vídeo com parte da cena viralizou nas redes sociais.
“Que satisfatório a Giovanna Ewbank macetando uma mulher que foi racista com seus filhos”, tuitou a ex-BBB Lumena Aleluia. Além disso, diversas celebridades fizeram comentários no Instagram de Giovanna, como Bruna Marquezine, que chamou a atriz de “mãezona da porr@” e acrescentou: “Fogo nos racistas. Nojentos. Não passarão”.
“Ver essas coisas com os outros é revoltante, imagina com nossos filhos… Não dá para aceitar!”, escreveu o cantor Felipe Araújo. E Marcelo Serrado acrescentou: “Arrasou Gio”.
Já o ator Ícaro Silva publicou um texto longo louvando a atitude e pedindo reflexão para outras pessoas brancas.
“Minha irmã leoa, exalto tua força e valorizo teu autocontrole, porque sei bem o sentimento que esse tipo de ataque desperta. Te amo muito e celebro sua família apaixonante, todos os dias. Agora gostaria que vocês, meus seguidores, prestassem atenção ao fato de que Giovanna é uma mulher branca, extremamente próspera, ciente do seu papel antirracista e ainda assim atacada no seio de sua família por uma criminosa”, afirmou.
Ícaro lembrou que mães pretas não tem o mesmo espaço para proteger seus filhos. “Vocês podem imaginar o que vivem as mães pretas?? E as mães pretas e pobres? Ou pretas, pobres e solo? Os portugueses fingem que racismo não é com eles, assim como a maior parte dos brasileiros que descendem de europeus. Novamente, vocês podem imaginar o que vivem as mães pretas? Podem imaginar quanto autocontrole é preciso para criar filhos pretos em um mundo como esse?”, perguntou ele.
Ao final, citou Mirtes Renata, mãe do menino Miguel, que morreu e chocou o Brasil há dois anos. “Quero terminar fazendo outra pergunta, atravessada na minha garganta há alguns dias: por que a justiça de Pernambuco impediu a prisão de Sari Corte Real, a responsável pela morte do pequeno Miguel? É impossível afirmar com verdade que não há relação com a cor da pele e com o sobrenome patético da criminosa. Brancos, aprendam com Giovanna Ewbank”, concluiu.