Confira 10 clipes novos da cena indie

Nesta semana, os clipes selecionados da cena indie vão da suavidade do folk acústico à agressividade barulhenta do pós-punk/pós-grunge. A lista traz alguns artistas veteranos, como os músicos do grupo polonês Trupa […]

Instagram/Stone

Nesta semana, os clipes selecionados da cena indie vão da suavidade do folk acústico à agressividade barulhenta do pós-punk/pós-grunge.

A lista traz alguns artistas veteranos, como os músicos do grupo polonês Trupa Trupa e do português Linda Martini, com mais de uma década de estrada, mas a maioria são artistas que se destacam em seus primeiros trabalhos. Como curiosidade, há até a banda do filho de um ídolo da era do Britpop. Descubra qual abaixo.

O Top 10 semanal (sem rankeamento) é disponibilizado em dois formatos: convencional, com breves informações sobre os artistas abaixo de cada vídeo, e via playlist (localizada no final do post), para quem preferir uma sessão contínua – método mais indicado para assistir numa Smart TV (opção Transmitir, na aba de configurações do Chrome, ou Mais Ferramentas/Transmitir etc no Edge).

 

ABIGAIL LAPELL | CANADÁ

A premiada cantora folk impressionou a cena musical canadense com seu primeiro álbum em 2017 e abre terreno, com o clipe de “Ships”, para o terceiro previsto para abril. Os dois lançamentos anteriores venceram o Canadian Folk Music Award como melhores discos de seus respectivos anos. O próximo vai se chamar “Stolen Time” e focar na superação de dificuldades, com canções sobre sua recente sobriedade e a doença de alguém íntimo.

 

SINEAD O’BRIEN | IRLANDA

Sinead O’Brien não é uma roqueira típica. Estilista da grife de haute couture de Vivianne Westwood e escritora de poesias (com livros publicados), ela chamou atenção assim que se lançou na música em 2019, graças a uma mistura única de folk e pós-punk. Depois de vários singles, a cantora finalmente vai lançar o primeiro álbum, “Time Bend and Break the Bower”, em junho. O anúncio veio acompanhado pelo clipe de “Holy Country”, uma das melhores gravações de sua curta carreira.

 

WIDOWSPEAK | EUA

A dupla nova-iorquina formada pelos guitarristas Molly Hamilton e Robert Earl Thomas se juntou em 2010 e já teve música incluída na série “American Horror Story”. Sua nova balada dreampop, reminiscente de outra banda americana saudosa, Mazzy Star, é a faixa-título de seu sexto álbum. “The Jacket” tem lançamento marcado para 11 de março.

 

FONTAINES D.C. | IRLANDA

Mais uma prévia do terceiro álbum do Fontaines D.C., “Skinty Fia” (um palavrão em irlandês), previsto para abril. Entoada com o peculiar romantismo do cantor Grian Chatten, “I Love You” reforça a influência folk no repertório roqueiro da banda de Dublin, assim como as referências políticas, revelando aos poucos que o objeto do amor da banda não é uma mulher qualquer, mas seu país, a Irlanda. Patriotismo indie.

 

STONE | INGLATERRA

Formado há dois anos, o quarteto de Liverpool entrou na lista do (ex-semanário) site NME dos artistas para se ficar de olho em 2022. A responsabilidade é grande. Afinal, o vocalista Finlay Power é filho de John Power, integrante da influente The La’s, precursora da cena Britpop, e líder da banda Cast. É rock de pai para filho.

 

PINCH POINTS | AUSTRÁLIA

A banda pós-punk de Melbourne lançou seu primeiro álbum em 2019 e o single “Am I OK?” prepara a chegada do segundo, “Process”, com produção de Anna Laverty, engenheira de som que já trabalhou com Nick Cave e Lady Gaga. A música foi inspirada pela agressividade das redes sociais e tem o objetivo de compartilhar solidariedade e empatia, defendendo a crença da banda de que a cena musical pode servir como uma plataforma para conexão, fortalecimento e solidariedade. “Process” tem lançamento marcado em 18 de março.

 

TRUPA TRUPA | POLÔNIA

Já veterana, a banda pós-punk e antifascista foi formada em 2009 em Gdańsk. “Moving” é a faixa que abre seu sexto álbum (recém-lançado), “B Flat A”, que, segundo o cantor Grzegorz Kwiatkowski, explora “o deserto da natureza humana onde o ódio e o genocídio não são apenas reverberações distantes da história da Europa Central, mas ainda ressoam na realidade contemporânea”.

 

DISORIENTATIONS | BÉLGICA

“Watching You Go” é o terceiro single extraído de “Memory Lanes”, álbum de estreia do trio belga, que cita Echo and the Bunnymen e Tears for Fears como inspirações. Só que eles combinam essas referências com guitarras distorcidos do rock alternativo de uma década posterior.

 

LINDA MARTINI | PORTUGAL

Mais velha da seleção, a banda portuguesa já tem quase duas décadas. Formada em 2003, possui fãs ardorosos e costuma lotar shows em seu país natal. Representando bem a barulheira do quarteto, “Eu Nem Vi” lida com ansiedade e é a quarta faixa revelada de “Error”, seu sexto álbum, que desembarca nas plataformas digitais na próxima sexta (25/2).

 

WET LEG | INGLATERRA

“Oh No” é o quarto single e o primeiro clipe a mostrar claramente o lar de Rhian Teasdale e Hester Chambers, a dupla feminina que encanta a crítica com um indie rock criativo com influência de Breeders. Elas vêm da Ilha de Wight, conhecida por ser a locação de um famoso festival de rock anual – que em 1970 superou o público de Woodstock, assistido por cerca de 700 mil pessoas. A música chama atenção por retratar o tédio, a alienação e a obsessão exercida pelos celulares com apps de redes sociais numa pegada de poesia modernista. “Sugou a vida dos meus olhos. A sensação é bacana. Scrolling, scrolling (rolando para baixo para ler mais texto)”. O álbum de estreia vai sair em abril.

 

 

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