Mostra de Tiradentes abre calendário audiovisual brasileiro

A Mostra de Cinema de Tiradentes celebra 25 anos e abre o calendário audiovisual brasileiro nesta sexta-feira (21/1), em nova edição virtual devido à pandemia de covid-19. A programação, que vai até […]

Divulgação/Mostra de Tiradentes

A Mostra de Cinema de Tiradentes celebra 25 anos e abre o calendário audiovisual brasileiro nesta sexta-feira (21/1), em nova edição virtual devido à pandemia de covid-19.

A programação, que vai até o dia 19, pode ser acompanhada pela plataforma online do evento (www.mostratiradentes.com.br). Ao todo, estão previstos 169 filmes, entre longas, curtas e médias-metragens, em pré-estreias e mostras temáticas, além da versão virtual do 25º Seminário do Cinema Brasileiro, com 38 debates, e outros eventos.

A cerimônia de abertura acontece a partir das 20h, com a apresentação do eixo temático de 2022, “Cinema em transição”, performance audiovisual e uma homenagem ao cineasta Adirley Queirós, de filmes como “Branco Sai Preto Fica” e “Era Uma Vez Brasília”.

Depois de duas horas de discursos, conversas e performance, tem início as exibições, com a apresentação de “Fragmentos de 2016 em Dois Episódios”, novo trabalho de Adirley Queirós, em parceria com Cássio Oliveira, que se soma às diversas leituras cinematográficas do Impeachment de Dilma Rousseff e seus desdobramentos. O filme será exibido em “sessão única” com sinal disponível até às 23h59 de sexta.

A programação do evento destaca a Mostra Aurora, competitiva e dedicada a filmes de realizadores com até três longas-metragens, que exibirá sete selecionados: “Seguindo Todos os Protocolos” (PE), de Fábio Leal; “A Colônia” (CE), de Virgínia Pinho e Mozart Freire; “Sessão Bruta” (MG), de As Talavistas e ela.ltda; “Panorama” (SP), de Alexandre Wahrhaftig; “Maputo Nakurandza” (RJ-SP), de Ariadine Zampaulo; “Bem-vindos de Novo” (SP), de Marcos Yoshi; e “Grade” (MG), de Lucas Andrade. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri da Crítica e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.

Nomeada em tributo ao cineasta Carlos Reichenbach (1945-2012), a Mostra Olhos Livres, com diretores de trajetórias mais significativas, traz “O Dia da Posse” (RJ), de Allan Ribeiro; “Você nos Queima” (SP), de Caetano Gotardo; “Os Primeiros Soldados” (ES), de Rodrigo de Oliveira; “Germino Pétalas no Asfalto” (SP), de Coraci Ruiz e Julio Matos; “Manguebit” (PE-SP-RJ), de Jura Capela; e “Ava – Até que os Ventos Aterrem” (SP), de Camila Mota.

Na Mostra Autorias, o destaque é o mais novo filme do cineasta Julio Bressane, “Capitu e o Capítulo” (RJ), que retoma o clássico “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, numa dança ensaística, enquanto “Cafi – Salve o Prazer”, de Lírio Ferreira, resgata a vida e obra do fotógrafo e artista plástico pernambucano Carlos da Silva Assunção Filho (1950-2019), que participou de criações e momentos-chave da música brasileira no século 20.

Outro grande artista retratado em Tiradentes, na Sessão Debate, é o cineasta Ruy Guerra, atualmente com 90 anos de idade. “Tempo Ruy” (RJ), documentário de Adilson Mendes, faz um panorama do trabalho do cineasta, escritor, ator e dramaturgo moçambicano radicado no Brasil, desde sua primeira experiência cinematográfica até momentos recentes de seu trabalho.

Além disso, serão exibidas sessões especiais e 102 curtas de 18 estados, um acréscimo significativo em relação ao ano passado (79 curtas).

Mais informações podem ser conferidas em www.mostratiradentes.com.br.