O relacionamento abusivo entre Evan Rachel Wood e Marilyn Manson originou a série documental “Phoenix Rising”, que teve sua primeira parte exibida no Festival de Sundance durante o domingo (23/1).
Wood tem falado sobre ser uma sobrevivente de abuso e relações tóxicas desde 2016, quando publicou uma carta aberta no Twitter. Em fevereiro de 2021, a atriz nomeou seu agressor publicamente. “O nome de meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson”, disse a atriz em post no Instagram.
Desde então, várias outras mulheres vieram a público compartilhar os abusos sofridos em suas relações com Manson. O cantor também está sendo processado por três delas.
Em seu depoimento no filme, Evan Rachel Wood revela que foi estuprada diante das câmeras no clipe de “Heart-Shaped Glasses”, lançado em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele 38.
“Discutimos uma cena de sexo simulada”, ela explicou. No entanto, assim que as câmeras ligaram, ele a penetrou de verdade. “Eu nunca concordei com isso… Era um caos completo e eu não me sentia segura, ninguém estava cuidando de mim… Eu me sentia nojenta.”
A atriz diz ainda que todos assistiram em silêncio. “Percebi que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer. Fui coagida a um ato sexual. Foi quando o primeiro crime foi cometido contra mim. Eu fui estuprada diante das câmeras”.
Dirigida por Amy Berg (“Livrai-nos do Mal”), a produção será lançada pela HBO em duas partes, ainda sem previsão de estreia.