“Eduardo e Mônica” é principal estreia dos cinemas

Após vários adiamentos, o filme “Eduardo e Mônica”, baseado na canção homônima da banda Legião Urbana, finalmente chega aos cinemas brasileiros. Principal lançamento da semana, chega junto do thriller “As Agentes 355” […]

Divulgação/Gavea Filmes

Após vários adiamentos, o filme “Eduardo e Mônica”, baseado na canção homônima da banda Legião Urbana, finalmente chega aos cinemas brasileiros. Principal lançamento da semana, chega junto do thriller “As Agentes 355” em distribuição ampla, enquanto o circuito limitado recebe a premiada dramédia polonesa “Eu Não Choro”.

Confira mais detalhes e os trailers das estreias desta quinta (20/1) logo abaixo.

 

 

EDUARDO E MÔNICA

 

Gabriel Leone (novela “Os Dias Eram Assim”) e Alice Braga (“A Rainha do Sul”) dão vida ao casal que ficou conhecido pela música cantada por Renato Russo em 1986. Um casal tão diferente que não poderia dar certo, mas deu. Ao mesmo tempo, a trama se dedica à refletir esta romantização das diferenças, mostrando que a realidade é dura para os românticos incorrigíveis.

Premiado como Melhor Filme Internacional no Festival de Edmonton, do Canadá, o romance moderno tem direção de René Sampaio, que já tinha levado outra música da Legião Urbana para o cinema, “Faroeste Caboclo” (2013). Por sinal, o elenco coadjuvante inclui um integrante da adaptação anterior, Fabricio Boliveira – além de Victor Lamoglia (“Socorro! Virei uma Garota”), Otávio Augusto (“Hebe”), Bruna Spinola (“Impuros”) e Ivan Mendes (“Me Chama de Bruna”).

 

 

AS AGENTES 355

 

Embora se venda como um thriller de espionagem feminino, o filme na verdade é uma produção de ação genérica, destas que costumam fazer sucesso na Netflix, que usa o elenco encabeçado pela americana Jessica Chastain (“X-Men: Fênix Negra”), a alemã Diane Kruger (“Em Pedaços”), a mexicana/queniana Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), a espanhola Penélope Cruz (“Dor e Glória”) e a chinesa Fan Bingbing (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”) apenas como chamariz.

Na trama, espiãs de diferentes agências internacionais resolvem se aliar para enfrentar um “inimigo invisível” em comum. Em teoria, a premissa promete uma aventura mundial, com cinco atrizes de primeira linha representando espiãs de agências internacionais rivais, que se unem para impedir que uma organização global lance o mundo no caos. Na prática, porém, o roteiro foi escrito por Theresa Rebeck (do infame “Mulher-Gato”) e a direção ficou a cargo de Simon Kinberg em seu segundo trabalho oficial na função (após o abissal “X-Men: Fênix Negra”).

Fracasso de crítica (só 25% de aprovação no Rotten Tomatoes) e bilheteria nos EUA, o filme ainda rendeu reclamações por escalar Penélope Cruz novamente como colombiana, estendendo a tendência antiquada de Hollywood de dar a europeus papéis de latino-americanos.

 

 

EU NÃO CHORO

 

A dramédia ácida acompanha a viagem da adolescente rebelde Ola para a Irlanda, em busca do corpo do pai com quem não falava, para enterrá-lo em sua Polônia natal. Mais interessada em aproveitar o passeio para se divertir, ao lidar com a burocracia estrangeira à sua maneira, ela aos poucos passa a conhecer melhor seu pai.

Vencedor de 10 prêmios internacionais, a maioria conquistados pela atriz Zofia Stafiej, o filme de 2020 abriu as portas do mercado para o diretor-roteirista Piotr Domalewski, que depois de seu lançamento criou a série “Sexify” e dirigiu o thriller criminal “Entre Frestas”, ambos para a Netflix.