A atriz Antonia Fontenelle foi condenada a pena de um ano e nove meses de detenção em regime aberto e ao pagamento de indenização no valor de R$ 40 mil por três crimes de difamação, um de injúria e outro de calúnia contra o youtuber Felipe Neto.
A decisão é do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do TJ-Rio, que substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas de prestação de serviços à comunidade ou à entidade pública.
Publicado ontem, o documento relata que a apresentadora cometeu, por três vezes, o crime de difamação contra Felipe Neto ao afirmar sem provas, em vídeo divulgado no dia 24 de julho de 2020, que teria sido “coagida pelo Youtuber em uma reunião, que este teria tentado lhe aplicar um golpe e que ele já teria estragado a vida de muitas pessoas”.
Ainda no mesmo vídeo, ela chamou Felipe Neto de sociopata, caracterizando o crime de injúria. Ela também divulgou pelo YouTube que Felipe Neto teria afirmado que “não usa drogas em serviço”, dando a entender que ele é usuário de drogas fora do serviço, caracterizando o crime de calúnia.
Em depoimento, durante a instrução processual, a atriz confirmou as falas do vídeo, mas disse que se tratava de uma brincadeira.
Esta não é a primeira condenação de Fontenelle por calúnia contra Felipe Neto. Ela já foi multada e acumulou horas de serviços comunitários a cumprir por ofensas pessoais e por associar o YouTuber e seu irmão Lucas Neto ao crime de pedofilia.
Apesar disso, ainda é considerada ré primária, pois recorre das condenações iniciais.
Ela também deve recorrer da sentença atual, que foi em primeira instância.
Só após transitar em julgado em todas as instâncias recursais, um juiz da vara de execuções penais determinará onde a atriz vai cumprir a pena de serviços comunitários e quando deverá pagar a indenização. Mas após a primeira condenação em definitivo, deixa de ser primária e passa a correr o risco de cumprir as sentenças na prisão.
Fontenelle enfrenta outros processos de Felipe Neto por calúnia.