O ator Anthony Mackie (“Falcão e o Soldado Invernal”) está na Arábia Saudita filmando “Desert Warrior”, novo épico de ação com direção de Rupert Wyatt (“Planeta dos Macacos: A Origem”).
A produção se passa no século 7, quando a Arábia é composta por tribos rivais e desunidas, e conta a história de um confronto de grandes proporções que mudou a região para sempre. E também é uma história de Princesa.
A trama vai mostrar como o implacável imperador Kisra inicia uma guerra após a princesa Hind se recusar a se tornar sua concubina. Escapando com seu pai, o rei Numan, Hind é perseguida por tropas sanguinárias deserto adentro e se vê forçada a confiar sua segurança a um bandido misterioso, cuja habilidade de luta é incomparável. O bandido guarda seus próprios segredos, que desempenharão um grande papel no destino da batalha.
Anthony Mackie vive, claro, o bandido galante. O elenco também destaca Aiysha Hart (“Colette”) como a princesa, Ghassan Massoud (“Êxodo: Deuses e Reis”) como seu pai, Ben Kingsley (“Homem de Ferro 3”) como o imperador e Sharlto Copley (“Elysium”) como o mercenário que lidera suas tropas.
O roteiro foi escrito pelo próprio Wyatt, em parceria com Erica Beeney (“A Rebelião”), David Self (“Estrada para Perdição”) e o cineasta Gary Ross (“Jogos Vorazes”).
A produção é financiada pelo MBC Studios KSA, integrante do MBC Group, maior empresa de mídia no Oriente Médio e Norte da África.
Em comunicado, a diretora da MBC Studios KSA, Zeinab Abu Alsamh, disse que a empresa “está orgulhosa de trabalhar com talentos de classe mundial em ‘Desert Warrior’, prova de nossa ambição de produzir conteúdo premium para públicos globais”.
“‘Desert Warrior’ é um conto de aventura, com uma feroz heroína feminina na vanguarda da história. Esperamos que a história alcance públicos de todas as idades em todo o mundo. Rupert Wyatt é um cineasta visionário, e o elenco é um sonho tornado realidade…”, continuou. “Temos uma mistura de talentos árabes e internacionais se unindo para criar um filme inesquecível e destacar a rica cultura que temos aqui ”, disse ela. “Este é o primeiro passo para ter a Arábia Saudita como um centro de produção de filmes locais e globais.”
Vale lembrar que até recentemente os cinemas eram proibidos no país. Estavam fechados desde os anos 1980, sob pressão dos líderes islâmicos que, baseados numa interpretação fundamentalista do islã, desaprovavam entretenimento público, além da mistura entre homens e mulheres no mesmo espaço público. A reabertura só foi permitida em 2018, como parte dos esforços de uma reforma liberalizante, que tenta trazer a Arábia Saudita para o século 21.