Uma cenógrafa brasileira integra o time de profissionais do filme “Mank”, produção da Netflix dirigida por David Fincher, que disputa o Oscar 2021 neste domingo (25/4).
Daniela Medeiros já recebeu, inclusive, reconhecimento do Sindicato dos Diretores de Arte, levando para casa seu ADG Award como integrante da equipe de “Mank”, premiada com o troféu de Melhor Direção de Arte em Filme de Época do ano.
Formada em Arquitetura e Urbanismo e Design de Mobiliário em Curitiba, onde também fez um curso de cinema, ela se mudou para Los Angeles em 2013, a princípio para um mestrado no American Film Institute. Como surgiram convites de trabalho, em filmes da Marvel como “Thor: Ragnarok” e “Homem-Formiga e a Vespa”, ela acabou ficando em Hollywood, onde também trabalhou em “Godzilla II: Rei dos Monstros” e na série “Star Trek: Picard”, entre muitos outros projetos.
Em “Mank”, ela foi responsável pelos desenhos de três sets diferentes, que levaram os espectadores de volta aos anos 1930, num trabalho de reconstituição que foi materializado em um grande galpão no centro de Los Angeles.
Por conta da pandemia, que restringiu o número de participantes do Oscar, a premiação destacou apenas dois profissionais, chefes de departamento, para acompanhar a cerimônia. Daniela não foi convidada e deve torcer em casa sozinha.
Ao todo, “Mank” tem 10 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, mas é favorito apenas na categoria em que a curitibana trabalhou, disputando o prêmio de Melhor Design de Produção com “Meu Pai”, “A Voz Suprema do Blues”, “Relatos do Mundo” e “Tenet”.
A artista brasileira está atualmente envolvida nas produções do filme de super-herói “Adão Negro”, para a Warner Bros., e da fábula “Pinóquio, da Disney.
Quem quiser conhecer melhor seu trabalho está convidado a visitar seu Instagram, onde ela detalha etapas da produção cenográfica, das plantas arquitetônicas ao visual finalizado das cenas cinematográficas.
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