Os assinantes da Globoplay assistiram a 253,3 milhões de horas de conteúdo durante março passado, mais do que o dobro das 115 milhões de horas consumidas em março de 2020, quando a plataforma registrou sua primeira alta de consumo com o início do isolamento social no Brasil – antes da pandemia, a média girava em torno dos 40 milhões de horas por mês.
Além da pandemia, o salto em 119% nos números de audiência no espaço de um ano deve-se à transmissão 24 horas do “BBB 21”. Desde a primeira semana do programa, o serviço começou a bater recordes. Já no dia seguinte à estreia, quando foi disputada uma prova de resistência por imunidade, o número de assinaturas foi 11 vezes maior do que a média.
Em 29 de março, logo após o encerramento de uma edição do programa com um tumultuado Jogo da Discórdia, a Globoplay ainda registrou um recorde de acessos simultâneos: 2.588.833 ao mesmo tempo às 23h54.
Estes dados, revelados recentemente por Erick Brêtas, diretor-geral do streaming do Grupo Globo, durante uma conversa com profissionais do audiovisual, também apontam que cada assinante passou uma média de 35,3 horas por mês consumindo conteúdo na plataforma durante o primeiro trimestre de 2021. O crescimento é significativo, considerando que eram 9,6 horas em 2018; 20,0 em 2019; e 33,4 em 2020.
A quantidade de horas de consumo é o único número disponibilizado pela Globoplay, que, ao contrário da Netflix e outras empresas americanas, não divulga sua quantidade de assinantes. Isto acontece porque, ao contrário das rivais, a Globoplay tem parte de seu conteúdo liberado para não-assinantes – o que não é o caso do 24 horas do “BBB21”.