Ex-estrela mirim de Escola do Rock diz que sofreu bullying e caiu nas drogas após filme

Ex-estrela mirim do clássico “Escola do Rock”, a jovem antigamente conhecida como Rebecca Brown revelou, em entrevista ao jornal New York Post, que sofreu bullying dos colegas da escola e mergulhou nas […]

Divulgação/Paramount Pictures

Ex-estrela mirim do clássico “Escola do Rock”, a jovem antigamente conhecida como Rebecca Brown revelou, em entrevista ao jornal New York Post, que sofreu bullying dos colegas da escola e mergulhou nas drogas após não conseguir outros papéis de destaque, achando que tinha atingido o auge aos 10 anos de idade.

Hoje com 28 anos, usando gênero neutro e se denominando Rivkah Reyes, a ex-atriz compara sua história à de Britney Spears, que teve seu histórico de problemas causados pela fama precoce retratado no documentário “Framing Britney Spears”.

Ela tinha 10 anos em 2003, quando deu vida à baixista mirim Katie em “Escola do Rock”. Na comédia de sucesso, Jack Black interpretava um professor que estimulava alunos de ensino fundamental a formarem uma banda.

Apesar do filme ser para crianças, Rivkah diz que “se sentiu inseguro existindo” por causa de fãs obsessivos, lembrando o episódio em que um homem tentou tirar fotos suas enquanto ainda estava na 6ª série. Lamentando a sexualização precoce, conta que via adultos comentando em fóruns da internet que não podiam “esperar até que tivesse 18 anos”.

Mas o pior, segundo Rivkah, foi o assédio que sofreu de colegas no colégio.

“Especialmente após o término da produção, quando voltei para a escola, as pessoas eram muito legais ou realmente más. Não havia meio-termo”, revelou. “Fui literalmente seguida pela escola por pessoas entoando ‘Escola do Rock'”.

Em um outro artigo, publicado no ano passado em sua página no site Medium, Rivkah detalhou que se convenceu de que precisava de outro papel de expressão para ser algo além de “a garota de ‘Escola do Rock'”, contando que ao falhar nesse plano acabou entrando nas drogas.

“Desde os 14 anos, usei drogas, álcool, sexo, comida e automutilação para anestesiar toda essa dor. Eu sobrevivi a dezenas de relacionamentos tóxicos e três tentativas de suicídio”, escreveu.

“Não estou dizendo que tudo isso é porque toquei baixo em um filme quando era criança, mas porque passei mais de uma década com medo de ter atingido o pico aos 10 anos”, explicou.

Apesar dos problemas causados pelo filme, Rivkah afirmou que não se arrependeu de ter feito “Escola do Rock”.

“Não tive nada além de amor e apoio”, disse sobre a experiência durante as filmagens. “Nunca perdi a gratidão por isso, ou desejei não ter feito parte disso”, completou.