Cinemas voltam a sofrer restrições de funcionamento em São Paulo

Os cinemas, assim como o comércio em geral, voltaram a sofrer restrições de funcionamento no estado de São Paulo, em decorrência do aumento da contaminação de coronavírus. Como resposta ao aumento de […]

Unsplash/Anna Raluy

Os cinemas, assim como o comércio em geral, voltaram a sofrer restrições de funcionamento no estado de São Paulo, em decorrência do aumento da contaminação de coronavírus.

Como resposta ao aumento de 42% nos casos de covid-19 registrados desde o começo deste ano, todas as cidades paulistas retornam para a fase vermelha do plano de quarentena do governo estadual. A medida vale de segunda (25/1) até o dia 7 de fevereiro, mas não será uma reprise da quarentena original do começo do ano.

Os fechamentos vão acontecer aos fins de semana, entre sábado e domingo, e nos feriados. Já durante os dias de semana haverá limitação horária, até as 20h, para a operação de cinemas, museus, teatros, casas de show, bares, restaurantes, shopping centers, lojas, etc.

Além disso, os locais fechados funcionarão nos moldes da fase laranja, com os espaços autorizados a manter a ocupação de até 40% da casa, público obrigatoriamente sentado em cadeiras com distanciamento mínimo e assentos marcados, além dos outros protocolos sanitários que já estavam em vigor.

Redes de cinema como Cinemark, Playarte, Centerplex e Cinépolis afirmaram que funcionarão de acordo com o novo decreto, com as grades adaptadas para encerrar a programação às 20h. Mas a unidade do Centerplex da Lapa e não deve continuar as operações enquanto a fase vigorar.

Já a Cinesystem soltou um comunicado sobre as restrições, que combina apoio e protesto.

“Fomos pegos de surpresa”, diz Sherlon Adley, diretor Comercial e de Marketing da Cinesystem. “Claro que acompanhamos os indicadores de todos os estados e estamos cientes dos rumos da pandemia, mas também sabemos que as normas de saúde e higienização aplicadas em cada um dos nosso multiplex são efetivas. Vamos acatar, sem dúvidas, as recomendações estaduais, mas com a certeza de que durante todo esse período de retomada os cinemas puderam se mostrar lugares seguros e que o fechamento ou não das salas não interfere nos índices de contaminação”, acrescentou.

Importante apontar que a defesa da segurança dos cinemas tende a relevar a venda de pipoca (e outros produtos para comer e beber no local), embora isso implique em retirada de máscaras protetoras de vários consumidores aglomerados em ambiente fechado.

“Continuaremos oferecendo entretenimento, nos horários permitidos, para todos aqueles que se divertem em frente às telonas e sabem que a experiência do cinema envolve muito mais do que o filme, com aquela pipoca sem igual e a emoção que só a sala de exibição é capaz de oferecer”…