Apesar de vários colegas de novelas terem morrido por covid-19, a atriz Elizangela, de 66 anos, resolveu fazer campanha contra a vacinação. Ela publicou a foto de uma injeção sendo aplicada em um braço, acompanhada do texto “penetração forçada sem consentimento é estupro”. Para completar, legendou, ironizando um slogan feminista: “Meu corpo, minhas regras”.
O post polêmico recebeu uma saraivada de críticas, tanto pela banalização do estupro quanto pela postura contrária à saúde pública, e foi marcado pelo próprio Instagram, recebendo uma tarja com o aviso de “conteúdo delicado” dentro do perfil da atriz (ele pode ser reproduzido sem a tarja, como aparece logo abaixo).
“Irresponsável é a palavra. Ainda mais que é uma pessoa pública. Não quer tomar, não tome, mas não espalhe isso, é doloroso para pessoas que já perderam muitos parentes e amigos e estão aguardando esta vacina”, escreveu uma internauta.
Ela ainda defendeu sua posição respondendo algumas mensagens
Abaixo de um comentário que diz “Acho que as pessoas devem se vacinar, a vida precisa voltar, precisamos ter segurança para viver”, Elizângela rebateu: “Segurança para viver… Você acha que a vacina vai te dar isso? Aguarde”.
Quando outra pessoa escreveu que ninguém será obrigado a se vacinar, a atriz respondeu: “Fala isso pro STF (Supremo Tribunal Federal)”.
A vacinação já começou nos EUA, Reino Unido, Israel, Canadá, México, Arábia Saudita, Singapura, China, Rússia e outros países. Mas Jair Bolsonaro, em quem Elizangela deve ter votado, diz que não tem pressa para incluir o Brasil entre as nações que querem acabar com a pandemia em sua população. Ele próprio já disse que não irá se vacinar, enquanto os principais políticos do mundo dão exemplo ao se colocarem entre os primeiros na fila de vacinação.