Inédito no Brasil, o novo álbum visual da cantora Beyoncé teve uma estreia elogiadíssima nos EUA nesta sexta-feira (31/7), onde atingiu 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, depois das primeiras 20 críticas computadas.
A aclamação de “Black Is King” lembra o impacto alcançado por seu antecessor, “Lemonade”. O jornal britânico The Guardian descreveu o trabalho da cantora como “convincente em todos os sentidos” e capaz de “te levar a uma jornada emocionante”.
A revista The Hollywood Reporter chamou o filme musical de “emocionante”. Além de servir de “mostra de artistas africanos, que se fundem perfeitamente com talentos americanos com raízes no continente”, o trabalho de Beyoncé tem “tanta estimulação visual que você vai querer só encarar nuvens depois de assisti-lo”.
O site The Wrap classificou a produção como “uma peça extravagante de empoderamento”, que “aponta continuamente para a beleza e o poder da experiência negra”.
Muitas publicações destacaram a participação de Blue Ivy, filha da cantora, como um dos pontos altos da atração. Mas além da menina e do visual estonteante, a mensagem do trabalho musical foi o que mais chamou atenção.
O jornal australiano The Sydney Morning Herald resumiu: “Com o ressurgimento do movimento Black Lives Matter este ano, ‘Black Is King’ é uma declaração de orgulho oportuna e poderosa. ‘Deixe Preto ser sinônimo de glória’, diz ela – e que o mundo sente e escute”.
O filme é inspirado no envolvimento de Beyoncé com a produção de “O Rei de Leão” e inclui músicas de “The Lion King: The Gift”, disco com curadoria de Beyoncé,
lançado em julho passado com participações de vários artistas – Childish Gambino (Donald Glover), Kendrick Lamar, Pharrell, Jay-Z e Blue Ivy Carter (a filhinha de Beyoncé), entre outros. Mas acabou se provando mais abrangente e bem mais profundo que a influência original.
Assim como “Lemonade”, “Black Is King” também conta com uma longa lista de diretores, cada um focado num “clipe” diferente – incluindo Emmanuel Adjei (do filme “Shahmaran”), Blitz Bazawule (“The Burial of Kojo”), Pierre Debusschere (dos clipes “Mine” e “Ghost”, de Beyoncé), Jenn Nkiru (“Black to Techno”), Ibra Ake (diretor criativo e produtor de “This Is America” para Childish Gambino), Dikayl Rimmasch (“Cachao”, “Uno Mas”), Jake Nava (“Crazy in Love”, “Single Ladies”, “Partition”, de Beyoncé) e o co-diretor e colaborador de longa data da cantora Kwasi Fordjour.
Não há previsão para “Black Is King” chegar no Brasil, já que se trata de um lançamento da plataforma Disney+ (Disney Plus), ainda não disponível no país. Mas isto não representou impedimento para que diversas celebs brasileiras rasgassem elogios ao filme nas redes sociais nesta sexta. Será que viram mesmo?