A distribuidora indie Quiver lançou nesta sexta (5/6) nos EUA o candidato a cult “Becky”, um suspense ultraviolento de baixo orçamento, que se diferencia da vasta quantidade de títulos similares em VOD pelo elenco famoso e inesperado.
Para começar, o vilão é vivido pelo comediante Kevin James (“Segurança de Shopping”), que não só desempenha um raro papel dramático como o interpreta com excesso de sadismo. Ele encarna o líder de uma gangue neonazista que invade a casa de uma família para torturar os pais da personagem-título, uma adolescente rebelde que conhece o paradeiro de algo que os criminosos procuram.
Outro comediante, Joel McHale (“Community”), vive o pai, enquanto Amanda Brugel (“The Handmaid’s Tale”) interpreta a madrasta.
Mas o grande destaque da produção é Lulu Wilson, que já tinha chamado atenção em “Objetos Cortantes”, “A Maldição da Residência Hill” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”. Com apenas 15 anos, ela tem uma filmografia maior que muitos veteranos e pode ser considerada o principal atrativo da produção.
Na trama, Lulu é a terrível Becky, que dá enorme trabalho para os pais. Mas por pior que se comporte, isso não é nada perto do que a mini-Rambo faz com os invasores. Além de “Rambo”, outra comparação possível é com o Kevin de “Esqueceram de Mim”, num contexto de terror de sobrevivência.
Filme B assumido em todos os seus exageros viscerais, “Becky” é o terceiro longa da dupla Cary Murnion e Jonathan Milott, que também assina os cultuados “Cooties: A Epidemia” (2014), com Elijah Wood, e “Ataque a Bushwick” (2017), com Dave Bautista.
Ainda sem previsão para chegar ao Brasil, “Becky” dividiu a crítica, agradando mais aos jornalistas profissionais (67% de aprovação dos críticos top do Rotten Tomatoes) que aos blogueiros amadores (57%).
Ficou curioso? Confira abaixo o trailer e o pôster, divulgados no começo da semana.