2020 está sendo um ano péssimo para fãs de filmes de terror. Em dois meses, Hollywood produziu quatro exemplares do gênero abaixo da crítica. E o mais recente, “Brahms: Boneco do Mal 2”, conseguiu superar os anteriores em ruindade.
Com apenas 8% de aprovação na média da avaliação do site Rotten Tomatoes, “Boneco do Mal 2” foi considerado pior que “Ilha da Fantasia” (10%), “Os Órfãos” (12%) e “O Grito” (20%).
A má avaliação também se reflete nas bilheterias. A projeção de vendas de ingressos aponta um faturamento em torno de US$ 6 milhões em seu fim de semana de estreia, que o estúdio diz representar um sucesso diante do baixo orçamento da produção. Mas a verdade é que uma abertura de US$ 6 milhões no mercado norte-americano passa longe de qualquer definição de sucesso. O estúdio pode não ter prejuízo, mas não deve confundir isso com lucro – mesmo que tenha feito o filme já prevendo perder dinheiro.
Escrito e dirigido pelos responsáveis pelo primeiro “Boneco do Mal” de 2016, respectivamente o roteirista Stacey Menear e o diretor William Brent Bell, o novo filme troca a história de babá de boneco sinistro por uma trama de família assombrada por terror de plástico.
Na trama, Katie Holmes (“Batman Begins”) muda-se com a família para uma mansão afastada, onde seu filho de tendências violentas encontra o boneco do título, que ele passa a tratar como um menino real. O elenco também inclui Owain Yeoman (“Emergence”), Ralph Ineson (“A Bruxa”) e o menino Christopher Convery (“Gotham”).
Com efeito retardado, a bomba cinematográfica será detonada apenas em 7 de maio no Brasil.