Chloe Bennet revela ter passado por cirurgia para tratar endometriose
A atriz Chloe Bennet, que interpreta Daisy/Tremor na série “Agents of SHIELD”, revelou ter passado por uma cirurgia na sexta passada (7/2) para tratar sua endometriose, doença com a qual convive há […]
A atriz Chloe Bennet, que interpreta Daisy/Tremor na série “Agents of SHIELD”, revelou ter passado por uma cirurgia na sexta passada (7/2) para tratar sua endometriose, doença com a qual convive há pelo menos dez anos. Em post publicado no Instagram, ela compartilhou duas fotos em que aparece se recuperando na cama do hospital.
Ao lado das imagens, Bennet confessou ter passado muito tempo com vergonha da doença, por se tratar de um “problema de saúde feminino”. Mas decidiu vencer o bloqueio e postar sobre o problema, “porque esse sentimento de vergonha é a razão exata pela qual tantas mulheres não procuram tratamento”.
“Levei muitos anos tentando médicos diferentes, pesquisando no google e acreditando que estar com muita dor o tempo todo NÃO podia ser normal como me diziam”, ela contou. “Foi preciso encontrar uma médica incrível que não apenas validasse meus sintomas com uma imensa quantidade de conhecimento sobre a doença, mas, o mais importante, ela me incentivou a não ter vergonha. É um luxo não sentir vergonha de algo depois de tanto tempo. Por fim, estou compartilhando isso, porque muito do que me ajudou nos últimos 10 anos foram posts de blogs ou artigos aleatórios”.
Ela também citou as contas de Instagram que abordam a endometriose, como a de Lena Dunham (“Girls”), que recentemente passou por uma cirurgia para retirada do útero por conta do problema, e pediu para que “doenças femininas” sejam tratadas mais abertamente para evitar desinformação. Por conta da ignorância, ela lembra que seu “instinto sempre foi agir como se não fosse grande coisa, tolerar a dor e simplesmente não falar sobre isso”. Mas a doença é séria.
A endometriose é uma condição em que células semelhantes às do endométrio – a camada de tecido que reveste o útero – crescem no seu exterior. Os locais de crescimento mais frequentes são os ovários, as trompas de Falópio e o tecido que envolve o útero e os ovários. Os principais sintomas são dor na parte inferior do abdômen e infertilidade. Cerca de metade dos casos apresentam dor pélvica crônica, enquanto em 70% a dor ocorre durante a menstruação. Também é comum ocorrer dor durante as relações sexuais.