Brad Pitt voltou a abordar seus antigos vícios numa entrevista para o jornal The New York Times, dizendo que recorreu à maconha para suportar a fama que adquiriu nos anos 1990.
“Eu passei a maior parte dos anos 1990 me escondendo e fumando maconha”, afirmou ao jornal. “Eu estava muito desconfortável com toda a atenção”, disse, sobre a época em que estrelou grandes sucessos, como “Entrevista com o Vampiro” (1994), “Lendas da Paixão” (1994) e “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995), entre outros filmes.
Segundo Pitt, ele só conseguiu lidar com a fama após se ver encurralado. “Ela chegou a um ponto em que eu sabia que eu estava me aprisionando”, declarou. Até que teve um insight e mudou de atitude.
O motivo da mudança foi uma lembrança de sua infância: o dia em que foi chamado, da plateia, para brincar com os Harlem Globetrotters, equipe de basquete americana que faz turnês pelo mundo realizando apresentações altamente performáticas. Isso o fez lembrar que a relação entre ídolos e fãs pode fazer com que as pessoas se sintam bem. Foi pensando nisso que ele parou de se esconder.
“Estou tentando dizer que tenho a oportunidade de alegrar o dia de alguém. Isso é uma coisa rara”, ponderou.
Além disso, “agora, eu saio e vivo a vida e geralmente as pessoas são bem legais”.
O ator também está sóbrio, tendo se livrado do alcoolismo e de sua relação com as drogas durante seu divórcio com Angelina Jolie, que representou um amargo despertar. Ele se dedicou a largar os vícios para lutar pela guarda compartilhada dos filhos.