James Dean vai estrelar novo filme por meio de computação gráfica

O ator James Dean, que morreu em 1955 em um acidente de carro, após apenas três longas (todos clássicos), vai estrelar seu quarto filme. Por meio de imagens geradas por computador, ele […]

O ator James Dean, que morreu em 1955 em um acidente de carro, após apenas três longas (todos clássicos), vai estrelar seu quarto filme. Por meio de imagens geradas por computador, ele voltará às telas em “Finding Jack”, um filme sobre a guerra do Vietnã.

Dirigido por Anton Ernst e Tati Golykh, que só fizeram curta-metragens, o projeto é uma produção independente da Magic City Films, recém-lançada pelos próprios cineastas, após obterem da família do ator os direitos de usar sua imagem. Uma empresa do Canadá e outra da África do Sul vão trabalhar em conjunto para criar o que a dupla descreve como “uma versão realista de James Dean”.

A produção não será uma animação, mas a performance de Dean será construída por efeitos visuais, usando cenas de seus filmes reais e fotografias como base. Ao final, ele será dublado por outro ator.

O “James Dean” digital interpretará um personagem chamado Rogan, considerado um coadjuvante da trama, que é baseada num romance de Gareth Crocker sobre o abandono de mais de 10 mil cães militares no final da Guerra do Vietnã.

“Buscamos o personagem perfeito para interpretar o papel de Rogan, que possui algumas características extremamente complexas, e após meses de pesquisa, decidimos por James Dean”, disse o diretor Anton Ernst, em comunicado.

“Nos sentimos muito honrados por sua família nos apoiar e tomar todas as precauções para garantir que seu legado como uma das estrelas de cinema mais épicas até hoje seja mantido intacto. A família vê isso como seu quarto filme, um filme que ele nunca conseguiu fazer. Não vamos decepcionar seus fãs.”

A pré-produção de “Finding Jack” vai começar em 17 de novembro, com a meta de um lançamento mundial para 11 de novembro de 2020 (Dia dos Veteranos de Guerra nos EUA).

Ernst acrescentou: “Nossos parceiros na África do Sul estão muito entusiasmados com isso, pois essa tecnologia também seria empregada para recriar ícones históricos como Nelson Mandela para contar histórias importantes sobre o patrimônio cultural”.