O diretor Todd Phillips celebrou nas redes sociais a façanha de “Coringa”, que se tornou a maior bilheteria de uma produção com classificação etária “R” (para maiores nos Estados Unidos) do mundo em todos os tempos.
Em sua comemoração, ele aproveitou para dar uma pequena alfinetada nas polêmicas que cercaram o filme, como um suposto incentivo de violência e o receio de atentados, que ganharam grande cobertura da mídia na semana de estreia da produção.
“Uau! Agradeço a minha equipe e elenco, e obviamente aos fãs ao redor do mundo – por terem enxergado além de todo o “barulho” e aparecido nos cinemas (alguns mais de uma vez)! Estamos muito orgulhosos do filme e todas as mensagens maravilhosas que recebemos de vocês o torna ainda mais especial.”
A adaptação do vilão da DC Comics deixou para trás um herói da Marvel ao faturar US$ 788,3 milhões mundiais. O primeiro “Deadpool” detinha o recorde com US$ 782,6 milhões. Vale considerar que “Deadpool 2” teria supostamente mais que isso (US$ 785 milhões), mas essa conta inclui quase US$ 50 milhões arrecadados sob outro título e classificação etária, quando o filme foi relançado nos cinemas como “Era uma Vez um Deadpool”. De todo modo, “Coringa” bate até esse truque.
Vale lembrar que, apesar de receber classificação “R” em seu país de origem, tanto “Coringa” quanto os dois “Deadpool” foram lançados com restrição para 16 anos no Brasil. O mesmo aconteceu em vários países. Em Portugal, o filme passou com censura de 14 anos. Na França, “Coringa” chegou aos cinemas proibido para maiores de… 12 anos! Tudo isso ajudou na bilheteria internacional do filme, que somou o dobro da arrecadação americana, facilitando a quebra do recorde.
O diretor de “Coringa”, Todd Phillips, afirmou recentemente que nunca divulgará cenas cortadas ou uma versão estendida do filme, para capitalizar um relançamento nos cinemas ou Blu-ray especial, mas que está aberto à ideia de uma possível sequência, o que Joaquin Phoenix, intérprete do Coringa, apoia.