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Divulgação/New World Pictures

Filme|6 de maio de 2019

Roteirista de Cavaleiro das Trevas fará remake do terror Hellraiser

Depois dos recentes “Cemitério Maldito”, “Suspiria”, “Além da Morte”, “Poltergeist” e “Carrie”, Hollywood prepara mais um remake de terror clássico. A produtora Spyglass anunciou a contratação do roteirista David S. Goyer (de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) para escrever uma nova versão de “Hellraiser”, obra cultuadíssima do escritor/cineasta Clive Barker de 1987.

O mais curioso nessa onda de refilmagens é que, com a exceção de “Cemitério Maldito”, os remakes tem dado prejuízo. Mas este foi o projeto escolhido pela Spyglass para marcar sua volta à atividade, após hiato de seis anos – desde o fracasso de “G.I. Joe: Retaliação” (2013), em que foi coprodutora com vários estúdios.

O novo Hellraiser está sendo descrito de forma esquizofrênica pela produtora: como “uma reimaginação” que é “fiel” ao original.

Em comunicado, Goyer se disse fã do escritor Clive Barker e agradeceu “a chance de reimaginar Pinhead e os Cenobitas para um novo público”, prometendo “algo sombrio e visceral”.

O filme original, baseado no livro “The Hellbound Heart” (“Hellraiser – Renascido do Inferno”, no Brasil), acompanhava um homem chamado Frank (Sean Chapman), que em busca de prazeres proibidos encontra um artefato capaz de abrir uma porta para outra dimensão e tem seu corpo dilacerado por anjos do inferno (os cenobitas). A partir daí, sua amante Julia (Clare Higgins) faz de tudo para libertá-lo do inferno, praticando rituais sinistros sem que sua família desconfie de seus planos. Até que sua sobrinha Kirsty (Ashley Laurence) encontra o artefato maldito e, sem querer, acaba invocando os cenobitas.

O lançamento de “Hellraiser” causou enorme impacto com sua mistura de sadomasoquismo, inferno, pactos demoníacos, artefato maldito, ultraviolência gore e criaturas de pesadelos – entre elas, o fantástico Pinhead, um cenobita que tem a cabeça inteira coberta por alfinetes. Virou um dos marcos do terror da década de 1980.

A história original ganhou uma continuação oficial em 1988, escrita pelo próprio Barker, mas o sucesso tirou a franquia das mãos de seu criador, resultando em filmes cada vez mais fracos e distantes do clima original – assim como Jason, de “Sexta-Feira 13”, Pinhead também foi parar até numa nave espacial.

Ao todo, nove filmes foram lançados, mas os cinco últimos saíram direto em DVD.

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Marcel Plasse

Marcel Plasse é jornalista, participou da geração histórica da revista de música Bizz, editou as primeiras graphic novels lançadas no Brasil, criou a revista Set de cinema, foi crítico na Folha, Estadão e Valor Econômico, escreveu na Playboy, assinou colunas na Superinteressante e DVD News, produziu discos indies e é criador e editor do site Pipoca Moderna.

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