Game of Thrones: Batalha de Winterfell será “terror de sobrevivência” com 1 hora só de lutas

Vencedor do Emmy por dirigir o episódio de “Game of Thrones” com a famosa Batalha dos Bastardos, Miguel Sapochnik assina um conflito ainda mais intenso no próximo episódio da atração da HBO: […]

Vencedor do Emmy por dirigir o episódio de “Game of Thrones” com a famosa Batalha dos Bastardos, Miguel Sapochnik assina um conflito ainda mais intenso no próximo episódio da atração da HBO: a Batalha de Winterfell.

O episódio vai ao ar no domingo (28/4). E será realmente épico, segundo Sapochnik, que conversou com a revista Entertainment Weekly sobre o trabalho.

O diretor revelou que, das 1h22 de duração, o episódio contém 1 hora de pura ação.

“Eu acho que, se fosse mais que isso, deixaríamos o público exausto”, comentou.

Além disso, o diretor contou que está trabalhando no episódio, da pré a pós-produção, desde junho de 2017. “Filmamos por sete meses e meio, ou 130 dias, o que é mais do que a maioria dos longas-metragens por aí”, comentou. “Foram várias semanas em que trabalhamos seis ou sete dias, 16 ou 18 horas por dia”.

“Como referência, eu assisti a ‘O Senhor dos Anéis: As Duas Torres’, que tem uma sequência de batalha de 40 minutos. Ou melhor, é uma sequência que corta entre três batalhas diferentes. Foi a maior cena de ação contemporânea que eu consegui pensar”, continuou.

Sapochnik definiu o tom geral do episódio como “um terror de sobrevivência”. “A diferença desta para as outras batalhas que eu fiz é que, nas anteriores, eu tinha um ponto de vista fixo, que era o de Jon [Snow]. Aqui, tenho 20 e poucos personagens que todo mundo gostaria de ver na batalha”, revelou.

“Sempre que estávamos filmando alguma cena específica, eu ficava pensando: ‘A história de quem eu estou contando aqui? E quais restrições eu preciso ter nesta cena para que esta história continue firme?'”, elaborou ainda.

“Eu acho que a única forma de realmente abordar um episódio como este é pensar: ‘Por que eu continuo me importando com esta cena de ação? Por que eu quero continuar assistindo?’. O que percebi é que, quanto menos ação, menos luta de verdade, melhor”, completou.